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O Bitcoin intensifica ainda mais as perdas nesta quinta-feira (9), retornando para a faixa de US$ 93.288 após uma queda de 2,6% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinGecko.

Embora a principal criptomoeda do mercado tenha recuperado o marco de US$ 100 mil no início da semana, as quedas subsequentes resultaram em uma desvalorização acumulada de 3,2% para o BTC nos últimos sete dias.

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Praticamente todas as outras criptomoedas do top 100 estão no vermelho nesta manhã. Ethereum (ETH) e Solana (SOL) recuam 1,9% e 3,7%, enquanto ativos como Dogecoin (DOGE) e Cardano (ADA) são afetados por quedas de 6,1% e 8,7%, respectivamente.

Ampliando a análise, as memecoins operadas por agentes de IA, que iniciaram o ano em forte alta, estão entre as que mais se desvalorizam nesta quinta.

O token ai16z lidera as perdas do mercado, recuando 20,3% no dia, para US$ 1,46, enquanto o Virtuals Protocol (VIRTUAL) recua 6%, sendo negociado a US$ 3,31.

O dia também é negativo para outras memecoins, com destaque para a Dogwifhat (WIF), que registra a maior perda da categoria, de 14%.

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ETFs sofrem impacto da queda

Em meio às quedas do Bitcoin nos últimos dias, os ETFs à vista da criptomoeda negociados nos Estados Unidos sofreram na quarta-feira (8) o segundo maior fluxo de saídas desde o lançamento dos produtos há um ano.

No total, foram US$ 583 milhões retirados dos ETFs de Bitcoin ontem, com o fundo da Fidelity, o FBTC  liderando os fluxos negativos com saídas de US$ 258 milhões no dia, segundo dados da SoSoValue.

O IBIT, ETF de Bitcoin da BlackRock e o maior do mercado, registrou saídas de mais de US$ 124 milhões, marcando a terceira maior retirada desde o seu lançamento.

O dia tampouco foi fácil para os ETFs à vista de Ethereum, que registraram as maiores saídas líquidas desde julho do ano passado, com saques de US$ 159,3 milhões. Sozinho, o FETH da Fidelity representa US$ 147,7 milhões do total de saídas.

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As criptomoedas caem sob a pressão de uma série de indicadores macroeconômicos que estão gerando preocupações sobre inflação entre os investidores.

Jake Ostrovskis, trader de OTC na Wintermute, disse ao Decrypt que os preços das criptomoedas têm apresentado uma forte correlação com os ativos tradicionais desde a reunião de dezembro do FOMC do Federal Reserve, na qual indicaram uma desaceleração no corte de juros em 2025.

Isso tem um impacto significativo no mercado de cripto ao mesmo tempo que os fluxos de entrada impulsionados pelo entusiasmo pós-eleitoral começam a esfriar, explicou ele.

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