Imagem da matéria: Manhã Cripto: Bitcoin cai 5% e recua para US$ 92 mil
Imagem criada por Decrypt com uso de IA

Se na semana passada o Bitcoin renovou seu recorde de preço dia após dia, esta nova semana tem sido de correção para a criptomoeda. Em queda de 5,7% nas últimas 24 horas, a cotação do BTC caiu para os atuais US$ 92.945, segundo dados do CoinGecko.

Ontem (25), o Bitcoin parecia ter se recuperado das perdas do fim de semana, quando chegou a cair para US$ 95.000. No entanto, os preços voltaram a recuar abaixo desse patamar no início da noite, com a abertura dos mercados asiáticos.

Publicidade

Nesse ritmo, a criptomoeda dá sinais de que precisará de mais tempo para atingir o tão aguardado patamar de US$ 100.000. Com o preço do Bitcoin alcançando níveis inéditos, era esperado que parte dos traders realizasse lucros sobre suas posições. Ao que tudo indica, os investidores institucionais também adotaram essa estratégia.

Os ETFs de Bitcoin à vista negociados nos EUA enfrentaram saídas líquidas de US$ 438,3 milhões na segunda-feira, colocando fim a uma sequência de cinco dias de entradas líquidas que injetaram US$ 3,4 bilhões no mercado.

Embora o ETF da BlackRock, IBIT, tenha captado US$ 267 milhões ontem, ele foi ofuscado por grandes saídas nos fundos da Bitwise (-US$ 280 mi), Grayscale (-US$ 158 mi) e Fidelity (-US$ 134 mi), segundo dados da plataforma Sosovalue.

A queda do Bitcoin também impactou os traders do mercado de futuros, que viram as liquidações chegarem a US$ 572,7 milhões nas últimas 24 horas, segundo dados da Coinglass. A maior parte das liquidações (US$ 468 milhões) atingiu os traders com posições compradas, ou seja, que apostavam na alta dos preços.

Publicidade

O diretor de investimentos da gestora cripto Merkle Tree Capital, Ryan McMillin, destacou ao Decrypt que o acúmulo de posições compradas alavancadas pode estar impactando o preço do Bitcoin. Ele apontou ainda outro possível catalisador de baixa: uma “parede de venda” logo abaixo da “barreira psicológica” de US$ 100.000, onde traders aproveitam para realizar lucros após a alta explosiva da criptomoeda.

Em meio à atual correção do Bitcoin, alguns analistas sugerem que a criptomoeda pode enfrentar ainda mais volatilidade nos próximos dias.

“Os mercados de cripto estarão extremamente voláteis no futuro próximo, com os indicadores técnicos do BTC apontando para níveis extremamente sobrecomprados, em meio a um público movido por ‘espírito animal’ que está desenvolvendo um apetite de FOMO pela classe de ativos”, disse Augustine Fan, chefe de insights da SOFA, ao CoinDesk.

“Podemos ver uma pressão adicional nos preços do BTC para a faixa de US$ 120 mil a US$ 130 mil se os mercados conseguirem romper a barreira dos US$ 100 mil, mas estamos menos otimistas em relação a uma subida tranquila, dado que os mercados de ativos estão sobrecomprados de forma generalizada”, concluiu.

  • Com Staking de Solana, você pode ganhar até 4,45% ao ano* + a valorização do ativo no longo prazo. Tenha renda passiva em cripto e receba recompensas a cada 3 dias. Abra sua conta no MB e comece já! *Consulte condições.

VOCÊ PODE GOSTAR
Imagem da matéria: Banco Central da República Tcheca estuda comprar Bitcoin para reserva nacional

Banco Central da República Tcheca estuda comprar Bitcoin para reserva nacional

Aleš Michl disse que já levou internamente a sugestão de compra de Bitcoin, mas que nenhuma decisão foi tomada
Microstrategy, Michael Saylor, bitcoin, hold, hodle

MicroStrategy adquire US$ 101 milhões em Bitcoin na 1ª compra de 2025

A compra acontece dias após a empresa revelar que vai levantar mais US$ 2 bilhões para comprar Bitcoin
trader com braços levantados em frente a computador com graficos

Trader transformou perda de US$ 570 mil em um lucro de US$ 755 mil com esta criptomoeda

Logo após compra token despencou, mas dois dias depois a alta da criptomoeda é de 80% e impulsiona lucro do trader que apostou no ativo
mark cuban

Mark Cuban prefere ter Bitcoin do que ouro em uma economia ruim: “Tem mais valor”

Jurado do Shark Tank e bilionário, Mark Cuban afirma que Bitcoin seria mais fácil de usar como meio de pagamento do que metais preciosos