O grupo hackers da Coreia do Norte conhecido como Lazarus e supostamente ligado ao regime de Kim Jong-un, se tornou uma das maiores entidades em termos de acumulação de Bitcoin (BTC), ultrapassando países como Butão e El Salvador. De acordo com dados recentes da Arkham Intelligence, a carteira de Bitcoin atribuída ao “Lazarus Group” tem 13.562 BTC, avaliado em aproximadamente US$ 1,14 bilhão.
A maior parte disso se deve ao recente ataque à corretora de criptomoedas Bybit, onde foram desviados mais de US$ 1,4 bilhão em ativos pelo Lazarus — principalmente em Ethereum (ETH), trocados posteriormente por Bitcoin —, tornando o roubo um dos maiores da história. Isso porque, segundo autoridades como o FBI, cibercriminosos da Coreia do Norte foram os responsáveis.
A ascensão da Coreia do Norte em termos de acumulação de BTC acontece em um momento de grandes movimentações no mercado cripto por parte de governos, com os EUA inclusive anunciando sua Reserva Estratégica de Bitcoin, que possivelmente será formada por cerca de 200.000 bitcoins, avaliados atualmente em cerca de US$ 17 bilhões, apreendidos de processos criminais.
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O Butão administra seu estoque através da Druk Holdings, enquanto El Salvador tem acumulado Bitcoin como parte da estratégia do presidente Nayib Bukele de adotar a criptomoeda como reserva nacional.
Se o estoque de Bitcoin do Lazarus fosse oficializado pelo regime da Coreia do Norte, o país se consolidaria em 5º lugar entre os países com esta iniciativa, ficando à frente de Butão e El Salvador, que possuem respectivamente 10.635 BTC e 6.117 BTC, segundo dados do Bitcoin Treasuries.
Em resumo, enquanto os EUA estruturam sua Reserva Estratégica de Bitcoin, a Coreia do Norte — supostamente por meio do Lazarus — adota um caminho clandestino, utilizando criptomoedas obtidas ilicitamente para reforçar suas reservas.
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