Imagem da matéria: Justiça vende mais carros de luxo apreendidos dos donos de pirâmide financeira do RS
(Carros apreendidos pela polícia. Foto: Divulgação/PF)

A Justiça Federal do Rio Grande do Sul arrecadou na segunda-feira (13) mais de R$ 1 milhão no leilão de carros apreendidos dos donos da pirâmide financeira Indeal. Segundo o Gaúcha ZH, nove veículos foram arrematados.

Conforme a reportagem, não houve interesse por 25 dos 33 carros oferecidos no leilão virtual realizado no auditório da Justiça Federal, em Praia de Belas, Porto Alegre.

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No entanto, o pregão foi evidentemente melhor que o primeiro realizado no último dia 10. Na ocasião, apenas um Mercedes-Benz havia sido arrematado, por R$ 224 mil.

Segundo o site, agora a equipe da leiloeira Joyce Ribeiro vai sugerir ao juiz responsável no processo da Indeal a redução dos valores dos carros e um novo pregão.

Carros da pirâmide Indeal

O valor total arrecadado com os leilões dos carros de luxo da Indeal agora passou a ser de R$ 1.151.050. Os veículos arrematados foram os seguintes:

  • Três Land Rover Evoque, ano 2018 (R$ 152 mil cada), sendo dois deles blindados;
  • Nissan 370Z Nismo, ano 2012 (R$ 120 mil);
  • Mercedes-Benz, ano 2018 (R$ 96 mil);
  • Fiat Toro Volcano, ano 2019 (R$ 88 mil);
  • Hyundai Tucson Turbo, ano 2019 (R$ 84 mil);
  • Toyota Hilux, ano 2015 (R$ 83 mil).
  • MercedesBenz GLC 250, ano 2019 (R$ 224 mil)

Se condenados os acusados, o dinheiro será usado para ressarcir vítimas e, em caso de absolvição, a Justiça lhes devolverá os fundos.

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Vale lembrar que em julho do ano passado, a Receita Federal estimou que a Indeal devia mais R$ 1,1 bilhão a cerca de 23 mil clientes.

Caso Indeal

A Indeal atuou de forma ilícita se aproveitando de investidores que apostaram em rendimentos com criptomoedas.

Acreditando em promessas de rendimentos fora da realidade no Brasil, muitos investiram tudo o que tinham com o sonho de ficarem ricos.

A Indeal assumia o compromisso de retorno de 15%, ao menos, no primeiro mês de aplicação. Conforme a Polícia Federal, ela conseguiu ocultar R$ 600 milhões antes que os sócios fossem presos.

O fim da pirâmide veio com a intervenção da Polícia Federal. Em maio do ano passado, agentes da Operação Egypto prenderam vários suspeitos. No momento, todos respondem em liberdade.

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