O Banco Itaú anunciou nesta terça-feira (3) que liberou a negociação de Bitcoin e Ethereum para todos os clientes de seu app visando “proporcionar uma alternativa de investimento”. Antes, a possibilidade de comprar e vender BTC e ETH só estava disponível para os clientes do íon, a plataforma de investimentos do banco.
Segundo comunicado enviado ao Portal do Bitcoin, a expansão do serviço foi decrita pelo Itaú como “mais um movimento de ampliação da sua prateleira de produtos”, o que “reflete o compromisso da instituição em atender às necessidades dos milhões de clientes de forma democrática e inovadora”.
Entretanto, os novos serviços de criptomoedas do Itaú chegam com uma limitação: os clientes não poderão transferir Bitcoin e Ethereum para carteiras externas, impossibilitando, por exemplo, a autocustódia dos ativos.
Por enquanto, o banco informa que está testando e prevê o lançamento para 2025 do “wallet in”, que permite ao cliente transferir criptomoedas de sua carteira para o banco.
Já o “wallet out”, que possibilita o envio de criptomoedas do banco para uma carteira externa, ainda está em fase de avaliação.
Itaú e Bitcoin
O Itaú afirmou ainda que desde o lançamento da negociação de cripto na plataforma de investimentos íon houve um aumento de aproximadamente 300% de volume de compra mensal de criptoativos, “além de um crescimento de mais de 30% de novos clientes apenas no último mês”, segundo o banco, “impulsionado por avanços regulatórios e maior conscientização sobre este mercado”.
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O maior banco privado do país foi por muito tempo crítico do Bitcoin e das criptomoedas, tendo se mantido longe do setor até mudar sua visão no final de 2022 ao lançar seu primeiro fundo de investimento do tipo ETF de Bitcoin, o IT Now Bloomberg Galaxy Bitcoin ETF (BITI11), na bolsa de valores brasileira, a B3.
O serviço de compra e venda de criptomoedas veio somente no início de dezembro de 2023, por meio da plataforma de investimentos íon, liberando operações com BTC e ETH, as duas maiores moedas digitais em valor de mercado, que poderiam ser compradas a partir de R$ 10.
Na época, o Itaú disse que ao iniciar a negociação de criptomoedas seria o “amadurecimento e a evolução da regulação para ativos digitais, e tem como objetivo atender a demanda dos clientes”.
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