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Grupo no Telegram promove série de ataques de pump-and-dump nas redes Solana e BNB Chain

“PumpCell” é um grupo se organiza pelo Telegram e usa bots para compras automáticas que inflam números dos tokens, atraindo traders

Imagem da matéria: Grupo no Telegram promove série de ataques de pump-and-dump nas redes Solana e BNB Chain
Foto: Shutterstock

Uma investigação no setor cripto está indicando que desde o final do ano passado um grupo de “degens” que se organiza pelo Telegram estaria coordenando uma série de ataques de pump-and-dump em diversas blockchains. Os fraudadores elevam tokens de microcapitalização para uma valorização de até sete dígitos em minutos, para depois sugar toda a liquidez. 

Conforme aponta reportagem do CoinDesk, a investigação forense foi feita pela Solidus Lab e os resultados foram apresentados em um relatório. O grupo de chama “PumpCell” e se especializou em ataques na Solana e na BNB Chain e teria lucrado US$ 800 mil só no mês de outubro.

O modus operandi do grupo é usar bots “snipers” como Maestro e Banana Gun para fazerem uma negociação rápida e intensa de tokens que eles mesmo lançaram ou que apenas escolheram dos recentemente criados pela comunidade. As compras inflam os números da criptomoeda, o que faz com alertas automatizados sejam acionados e traders comprem o token. 

Uma segunda etapa é inflar ainda mais os tokens usando da linguagem dos memes, explorando tendências culturais que estão em alta no momento. 

A investigação identificou um exemplo de ataque do grupo: o token Zero, criado na Solana, atingiu US$ 2 milhões de capitalização de mercado e colapsando em menos de uma hora após atingir esse pico. A Solidus estima que o grupo gerou cerca de US$ 800.000 em lucros apenas em outubro de 2025.

Para sacar os lucros, mais de um quarto das carteiras ligadas ao grupo eventualmente enviaram fundos para exchanges centralizadas, incluindo a Binance. Outros teriam optado pelo método “over the counter”, no qual é feita uma troca de dinheiro físico por valores transferidos on-chain, o que dificulta muito um rastreamento. 

Por fim, a Solidus afirma que um modo de evitar essa fraude no setor cripto é integrar análises em tempo real de AMMs, agrupamento comportamental de carteiras e rastreamento on-chain de fundos para identificar operações desse tipo.

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