Gabriel Galípolo - diretor do banco central
Gabriel Galípolo (Foto Lula Marques/ Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicou na quarta-feira (28) o economista Gabriel Galípolo para substituir Roberto Campos Neto na presidência do Banco Central. O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Galípolo, que hoje é diretor do BC, terá que passar agora por uma sabatina da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, para, em seguida, ter seu nome aprovado em votação secreta no plenário da Casa. Só então poderá ser confirmado no cargo.

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Haddad afirmou durante o anúncio que agora o governo vai “começar a trabalhar para definir os três nomes que irão compor a diretoria até o final do ano”.

A indicação de Galípolo já era especulada no mercado, e segundo o portal G1, a ideia é conseguir ter o nome do economista aprovado antes das eleições municipais em outubro.

Galípolo, que é formado em Ciências Econômicas e mestre em Economia Política pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), atuou na campanha de Lula à presidência, na equipe de transição de governo e no Ministério da Fazenda antes de assumir a Diretoria de Política Monetária do BC.

Apesar de sua proximidade com o presidente Lula, Galípolo tem se mostrado independente em seu atual trabalho como diretor do BC, tanto com falas quanto com atitudes, ao votar, por exemplo, na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) pela manutenção da taxa de juros em 10,50%.

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Agora ele terá que provar que continua independente e que tem capacidade de seguir as políticas necessárias para controlar a inflação no país.

Em entrevista à CNN, Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor de Política Monetária do BC, disse que Galípolo terá que conquistar credibilidade. “Ele terá que tomar decisões técnicas durante as próximas reuniões, mostrando que elas continuarão neste sentido, como foram até agora”, disse.

Já Tony Volpon, ex-diretor de Assuntos Internacionais do BC,disse que o fato de Galípolo ter atuado no Copom esse ano é um fator positivo. “Se ele estivesse entrando no BC sem essa experiência, haveria bastante dúvida sobre a capacidade de realmente atender às necessidades do cargo”, afirmou o economista.

No início desta semana, durante evento de comemoração dos 125 anos do Tribunal de Contas do Estado do Piauí, em Teresina (PI), Galípolo destacou que a atividade econômica no Brasil tem mostrado dinamismo e está aquecida.

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Segundo ele, a função do Banco Central, neste momento, é fazer com que esse crescimento da demanda “não esteja ocorrendo de maneira desordenada com a oferta, que vá produzir um processo inflacionário, que vá corroer esta renda que vem crescendo”.

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