Depois de adquirir 8% das ações do Banco Inter, o SoftBank liderou uma rodada de investimentos que colocou R$ 70 milhões na Volanty, uma plataforma online que une vendedores e compradores de carros usados, informou a Reuters nesta quarta (7).
O investimento do grupo japonês na startup brasileira, em conjunto com os fundos Monashees e Canary, revela o alto interesse de grandes investidores nesse setor do país, segundo a reportagem.
Diferentemente de outros sites e aplicativos que atuam apenas como classificados de carros, a Volanty conta com unidades físicas, onde é possível avaliar os veículos, precificar, fotografar, negociar propostas e providenciar a documentação necessária para a transferência de propriedade.
Após a conclusão do negócio, o comprador recebe até um ano de garantia no carro, enquanto a empresa fica com 7% do valor da compra. Esse modelo de negócios é comum na China, nos Estados Unidos e na Europa.
Para o SoftBank, esse mercado também não é novidade. Neste ano, o grupo investiu US$ 1,5 bilhão na Chehaoduo Group, dona da Guazi, maior site chinês de negócios de carros usados, que avaliou a companhia em cerca de US$ 10 bilhões.
A Volanty ainda não está no mesmo estágio de outras startups que apostam no mesmo modelo de negócio, como Shift e Carvana, nos Estados Unidos, Auto1, na Europa, e a Kavak, no México.
Mas, segundo a Reuters, os 14 milhões de carros usados vendidos no país em 2018 mostram que há espaço para a expansão da Volanty e a concorrência de outros serviços semelhantes.
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Principal responsável pelo aporte na startup brasileira, o SoftBank anunciou na semana passada a compra de 8% das ações do Banco Inter por R$ 760 milhões, em um negócio que envolveu R$ 1,24 bilhão, com o aporte de outros investidores.
O conglomerado japonês, de acordo com a Exame, deve continuar investindo pesado em empresas inovadoras. No último dia 26, o SoftBank anunciou que a criação de mais um fundo destinado a esse tipo de negócio, o Vision Fund II.
Até o momento, o fundo conta com US$ 108 bilhões, pouco mais que o dobro do Vision Fund I, que recebeu o aporte de US$ 100 bilhões.A intenção do fundador do SoftBank, Masayoshi Son é acelerar uma revolução tecnológica.
“Nos próximos anos, não veremos algumas companhias valendo US$ 1 trilhão. Veremos, sim, várias empresas de US$ 10 trilhões”, afirmou Son à Exame.
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