Funcionários do governo sul-coreano teriam sido capturados fazendo insider trading. Eles venderam todas as suas participações em criptomoedas e se beneficiaram antes dos reguladores anunciarem medidas reguladoras nas criptomoedas. O Serviço de Supervisão Financeira do país está investigando o caso.
Governo fazendo Insider Trading
Para quem não sabe, insider trading é a pratica de utilizar informações que não são públicas para obter lucro ou vantagem no mercado.
Em uma reunião do Comitê da Assembléia Nacional, na quinta-feira, 18 de janeiro, o Serviço de Supervisão Financeira (FSS) confirmou que alguns funcionários investiram em criptomoedas e as venderam antes que o governo anunciasse medidas regulatórias, informou a mídia local.
Um legislador do partido de direita disse na reunião, conforme relatado por Joongang Ilbo:
Há conhecimento de que a equipe do FSS vendeu toda a moeda virtual antes do anúncio das medidas do governo.
“Confirmamos o conhecimento”, admitiu o diretor do FSS, Choi Heung-sik. “Confirmamos que alguns funcionários públicos fizeram tal ação”, acrescentou o chefe do gabinete do primeiro ministro, Hong Nam-ki. A notícia notou que os legisladores pediram “investigação e punição completas” e os citou enfatizando:
É uma absurdo para os funcionários públicos influenciar o mercado e ganhar lucros.
Políticas do FSS
A Lei de Ética do Serviço Público da Coréia “restringe estritamente a negociação de ações por funcionários públicos para evitar o uso indevido de informações internas”, afirmou Chosun. No entanto, uma vez que as criptomoedas atualmente não são definidas como um ativo ou moeda financeira, “não existe um código de ética e nenhum código de conduta para o investimento em dinheiro virtual nos regulamentos do FSS”. Contudo, “o uso indevido de informações internas pode levar a uma punição” A publicação adicionou.
Recentemente, o FSS aconselhou seus funcionários a abster-se de negociar criptomoedas, afirmando que “Se os funcionários de supervisão se envolverem em transações especulativas, será difícil para o público entender de forma ética”, relatou Chosun.
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