O Conselho de Estabilidade Financeira (FSB) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) devem apresentar um documento conjunto na reunião do G20 (grupo dos 20 países mais ricos do mundo) com uma proposta para criar uma política global sobre as criptomoedas, disse o presidente do FSB, Klaas Knot, em uma carta nesta terça-feira (5).
A ser apresentado no encontro que ocorre no próximo fim de semana, o documento irá incluir um roteiro para a implementação de estruturas de políticas públicas para criptoativos, incluindo uma coordenação global, cooperação e compartilhamento de informações.
O pedido para a criação desse documento foi feito pela Índia, que é presidente do G20 até dezembro, e é reflexo da necessidade de “uma resposta” aos riscos que as criptomoedas apresentam.
Para exemplificar esses riscos, a carta divulgada por Knot cita eventos como a quebra da exchange FTX e o colapso da stablecoin TerraUSD, que segundo ele destacam as “vulnerabilidades” que as criptos enfrentam, exigindo um monitoramento rigoroso, dadas as crescentes ligações entre elas e o sistema financeiro mais amplo.
“Os riscos dos criptoativos não se limitam à estabilidade financeira, mas também podem incluir riscos macroeconômicos relacionados com a soberania monetária, a volatilidade do fluxo de capitais e a política fiscal”, escreveu Knot.
Na carta, o FSB também comenta sobre outros temas, entre eles um alerta aos líderes dos países que participarão da cúpula do G20 que as altas de juros no mundo, juntamente com as perspectivas de abrandamento de crescimento global, poderão prejudicar “a capacidade dos mutuários de servir a dívida global historicamente elevada e criar desafios tanto para os credores bancários como para os não bancários”.
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