Ex-gigante desaba 57% em novembro e deixa lista das 15 principais criptomoedas do mercado

Na contramão, token indicado por CZ, da Binance, ganhou 69% no mês e bateu preço máximo histórico em pleno bear market
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Foto: Shutterstock

Solana (SOL), a criptomoeda que até pouco tempo era uma das “queridinhas” do mercado, sofreu mais do que todas as outras em novembro devido a sua forte ligação com a FTX. Quando a corretora de Sam Bankman-Fried quebrou no início do mês e travou o dinheiro dos clientes, a Solana afundou.

Os dados desta quinta-feira (1º) do CoinMarketCap mostram que a SOL sofreu a pior desvalorização em novembro entre as 100 maiores criptomoedas do mercado, com uma queda de 57% nos últimos 30 dias.

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Esse desempenho negativo derrubou a Solana para a 16ª posição no ranking dos maiores ativos do setor, à medida que sua capitalização de mercado caiu para os atuais US$ 4 bilhões, contra os US$ 12 bilhões registrados no início de novembro.

Leia também: Qual é o futuro da Solana? A “queridinha” do mercado que afundou com a FTX 

Desempenho do preço da Solana (SOL) no mês de novembro
Desempenho do preço da Solana (SOL) no mês de novembro (Fonte: CoinMarketCap)

Para consolar, a Solana aproveita um pequeno ganho de 1% nas últimas 24 horas, sendo negociada nesta quinta-feira por volta dos US$ 13,70.

O mês de novembro também foi de queda para as duas criptomoedas líderes do mercado. Enquanto o Ethereum (ETH) desvalorizou 19,3% mês passado, a queda do Bitcoin (BTC) no mesmo período foi um pouco menos pior, de 16,8%.

Nesta quinta, o BTC continua na sua batalha para sair do nível que se manteve nos últimos dias de US$ 16 mil, cotado atualmente a US$ 16.972. Já o ETH continua estável na casa dos US$ 1,2 mil, aproveitando uma alta de 6% na semana.

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Nem só de queda vive o mercado cripto

Contrariando a tendência de baixa que prevaleceu no mercado cripto em novembro, alguns tokens conseguiram aproveitar o momento para valorizar.

Trust Wallet Token (TWT), por exemplo, subiu impressionantes 69% no mês e bateu uma máxima histórica de US$ 2,71 no dia 14 de novembro — evento raro de ser visto em pleno bear market.

TWT é o token nativo da popular carteira de criptomoedas Trust Wallet, comprada pela corretora Binance em 2018.

O que impulsionou a alta do ativo foi um empurrãozinho do CEO da Binance, Changpeng “CZ” Zhao. Um dia antes do TWT bater seu recorde de preço, CZ fez um tweet em defesa da autocustódia de criptomoedas e indicou o uso da Trust Wallet, marcando inclusive a conta da carteira no final da publicação.  

Nos dias seguintes, em meio a desconfiança crescente nas corretoras centralizadas que levou a uma corrida de saques por investidores do espaço cripto, CZ seguiu promovendo o produto para os seus quase 8 milhões de seguidores no Twitter.  

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Seguindo o bom desempenho do TWT, Litecoin (LTC) e OKB formam o trio de criptomoedas que mais valorizaram em novembro. 

LTC está em segundo lugar com uma alta de 40% no mês, impulsionada pela antecipação do mercado ao halving, uma importante atualização da criptomoeda que vai diminuir sua emissão pela metade a partir de julho do ano que vem.

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