Pirâmide ilustrada com notas de dinheiro sob a mão
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Dois homens foram presos no domingo (20) na Estônia por um esquema de fraudes de mais de US$ 500 milhões (o equivalente a cerca de R$ 2,5 bilhões) que usava criptomoedas como chamariz para pirâmide financeira e mineração de Bitcoin . A investigação é do Departamento de Justiça do Estados Unidos, que publicou na segunda-feira uma informe para a imprensa relatando o caso.

Segundo as autoridades, Sergei Potapenko e Ivan Turõgin teriam criado a empresa HashFlare. A companhia afirmava ter uma vasta operação de mineração de Bitcoin e oferecia que investidores, muitos deles dos EUA, alugassem parte da produção e recebessem uma fatia dos Bitcoins minerados, conforme o percentual alugado.

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Porém, segundo o DoJ, a HashFlare tinha uma capacidade computacional para mineração de Bitcoin real de apenas 1% do total que propagavam. Quando investidores pediam pagamentos, os acusados tentavam postergar ou entregavam criptomoedas que compravam no mercado e não com as que supostamente vinham do processo de mineração.

Além do golpe da HashFlaer, a dupla é acusada de convencer um grande grupo de pessoas a investir em uma moeda virtual que seria emitida por um banco chamado Polybius Bank e que pagaria dividendos. Essa empresa nunca existiu: os estonianos são acusados de receber a quantia e depois usar companhias de fachada para lavar o dinheiro e ficar com os valores.

As autoridades dos Estados Unidos afirmam que os acusados levantaram ao todo US$ 575 milhões com os golpes.

“O tamanho e o escopo do suposto esquema são realmente surpreendentes. Esses réus capitalizaram tanto o fascínio da criptomoeda quanto o mistério em torno da mineração de criptomoedas para cometer um enorme esquema Ponzi”, disse o procurador dos EUA, Nick Brown, do Distrito Oeste de Washington.

Potapenko e Turõgin estão sendo acusados de conspiração para cometer fraude eletrônica, 16 acusações de fraude eletrônica e conspiração para lavagem de dinheiro. Se forem considerados culpados, ambos podem pegar uma pena de até 20 anos de prisão.

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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos afirma que a operação foi feita em conjunto com a Polícia de Crimes Cibernéticos da Estônia.

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