moeda de Bitcoin ao lado de letreiro com ETF
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Os ETFs de Bitcoin à vista dos Estados Unidos enfrentaram saídas líquidas de US$ 516,4 milhões (R$ 2,9 bilhões) na segunda-feira (24), o segundo pior resultado do ano e o quinto desde que os produtos foram lançados em janeiro de 2024, segundo dados da firma de análises Farside

Nos últimos dez dias, em nove vezes os ETFs de Bitcoin tiveram mais saídas que entradas. As negociações nos Estados Unidos, maior economia do mundo, têm impacto global: na última semana os fundos de criptomoedas tiveram déficit de US$ 508 milhões, com o Brasil tendo saídas de US$ 2,9 milhões

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Dados compilados pelo portal The Block mostram quais foram os produtos que tiveram mais perdas na segunda: o FBTC da Fidelity ficou em primeiro com US$ 247 milhões, seguido do IBIT da BlackRock com US$ 158,6 milhões e do GBTC da Grayscale com US$ 59,5 milhões. 

O dia com maiores saídas dos ETFs na história foi em 19 de dezembro do ano passado, quando US$ 671,9 milhões foram sacados dos produtos. Nos últimos cinco dias, os fundos já registram déficit de US$ 1,07 bilhão.

Em entrevista ao The Block, o analista Valentin Fournier aponta que este é o período mais longo de resgates sustentados desde o lançamentos dos ETFs e que isso “sugere que a onda inicial de investidores interessados em ativos digitais já está totalmente alocada”. O especialista aponta os produtos irão precisar de um fato novo para gera nova demanda.

David Foley, co-gerente do Bitcoin Opportunity Fund, disse ao portal que as saídas não são “exageradas” e que o cenário parece controlado. “Os investidores estão começando o primeiro trimestre de 2025 avaliando as direções gerais da economia e dos mercados de ativos para o ano.”

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