Polícia Civil, São Paulo, DEIC, Goiás, criptomoedas, lavagem de dinheiro
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A equipe do Fantástico, programa da TV Globo, localizou no último sábado (17) o sócio da Wave Intermediações e Tecnologias, uma empresa suspeita de ter lavado mais de R$ 300 milhões em um caso envolvendo o Corinthians e a Vai de Bet. Ao ser perguntado sobre o caso, Inauê Santiago afirmou que seu negócio, que fazia intermediações de criptomoedas, havia sido fechado.

De acordo com a reportagem, um relatório da polícia aponta que a Wave teria recebido dinheiro desviado do contrato de patrocínio  – no valor de R$ 370 milhões – entre o clube de futebol paulista e a plataforma de jogos. O acordo assinado em janeiro de 2024 foi rompido em julho do mesmo ano, quando começou a ser revelado o caminho do dinheiro da comissão.

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Ao ser questionado sobre R$ 1 milhão recebido de outra empresa investigada, Neoway, Santiago negou com ironia. “Queria eu ter um milhão”, falou ele a reportagem. No entanto, a recapitulação do Fantástico sobre o esquema de lavagem de dinheiro aponta que a Wave fez três transferências para outra empresa, UJ Football Talent, que somadas dá R$ 874 mil.

A UJ Football Talent também aparece em outra investigação, que envolve o empresário Antônio Vinícius Gritzbach, assassinado em Guarulhos em novembro do ano passado, que teria recebido R$ 547 milhões do PCC para investir em criptomoedas.

Procurado para comentar o assunto, o presidente do Corinthians, Augusto Melo, que é alvo de um processo de impeachment neste mês, disse que na atual administração do clube não tem ninguém envolvido com o caso investigado. A reportagem, contudo, diz que sua campanha pode ter recebido patrocínio de empresas como a UJ Football.

A reportagem afirmou também que a defesa de Santiago não pode fazer comentários sobre o caso porque não foi formalmente notificado do inquérito.

A Polícia entende que o Corinthians e a Vai de Bet são vítimas do esquema, concluiu o Fantástico.

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