Dois suspeitos de fraude milionária em fintech são presos no estado de São Paulo

Primeira fase da operação havia resultado na prisão de um suspeito com cerca de US$ 40 mil em criptomoedas
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(Foto: Shutterstock)

Foi realizada nesta sexta-feira (11) a segunda fase de uma operação para desarticular organização criminosa responsável por fraudar uma fintech de Santa Catarina em cerca de R$ 6 milhões e realizar mais de 300 transações. Um homem de 26 anos foi preso em Valparaíso (SP) e outro de 22 anos em Iacanga (SP), conforme aponta reportagem do G1

A primeira fase da operação ocorreu em 15 de julho de 2024, quando foi identificado e preso preventivamente o hacker que acessou o sistema da fintech. Na ocasião, as autoridades conseguiram bloquear US$ 40 mil em criptoativos do criminoso, bem como apreender um veículo de R$ 120 mil. 

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Além disso, foi feito o bloqueio judicial de cerca de R$ 4,5 milhões, pois após a fraude, houve a repatriação de aproximadamente R$ 1,5 milhão por via de Mecanismo Especial de Devolução (MED) e procedimento congênere.

Um dos homens preso nesta sexta-feira (11), segundo a Polícia Civil de Araçatuba (SP), era suspeito de ser o chamado conteiro: responsável por criar dezenas de contas bancárias e chaves Pix para a quadrilha receber o dinheiro vindo da atividade criminosa.

Ao todo foram expedidos 23 mandados de prisão temporária e quatro de busca e apreensão, em 15 municípios envolvidos na ação: Rio Preto da Eva (AM); Salvador (BA); Caucaia (CE); Caruaru (PE); Betim e Belo Horizonte (MG); Colorado, Ponta Grossa e Santa Helena (PR); São Francisco do Sul (SC); e São Bernardo do Campo, Valparaiso, Bauru, Itu e Cubatão (SP).

O diretor de Operações Integradas e de Inteligência do Ministério da Justiça Rodney da Silva, disse que a operação reforça o compromisso permanente em desmantelar esquemas sofisticados de fraude digital, que exploram vulnerabilidades tecnológicas e financeiras. “Nós, por meio do Laboratório de Operações Cibernéticas [Ciberlab], seguimos integrados com as Polícias Civis na identificação de criminosos virtuais e na recuperação de ativos ilícitos, garantindo mais segurança para a sociedade.”