Resumo
- Dogecoin subiu 9% no dia e 27% nesta semana, atingindo seu maior preço em dois meses.
- A alta do Bitcoin acima de US$ 100 mil pode estar alimentando um sentimento crescente no mercado.
- O BTC está apenas 5% abaixo de sua máxima histórica, enquanto o ETH é a maior ganhadora desta semana entre as principais moedas.
A memecoin Dogecoin (DOGE) atingiu seu preço mais alto em meses no início do sábado, sendo negociado em US$ 0,23 enquanto o mercado de criptomoedas se recupera — e o Bitcoin está a poucos pontos percentuais de sua atual máxima histórica.
Na última semana, o DOGE saltou quase 27%, atingindo o preço atual de US$ 0,225, incluindo uma alta de 9% somente no último dia. O pico de preço de sábado é o maior registrado para a memecoin desde 2 de março, segundo dados da CoinGecko.
Junto com a alta de preço, o interesse aberto em Dogecoin atingiu seu nível mais alto desde meados de fevereiro, segundo a CoinGlass, atualmente em US$ 2,52 bilhões. O interesse aberto mede o valor total dos contratos futuros que ainda não foram liquidados.
É claro que ambas as marcas estão bem abaixo de seus respectivos picos: Dogecoin atingiu o pico de US$ 0,73 em 2021 e não chegou perto desde então, chegando a apenas US$ 0,48 nos últimos meses, em dezembro. E o interesse aberto da DOGE atingiu o pico de US$ 5,5 bilhões em janeiro, mas caiu para US$ 1,3 bilhão nas últimas semanas, com a queda do preço.
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Dogecoin não é a única da modalidade a registrar ganhos consideráveis esta semana. Aliás, memecoins virais do ano passado, como Moo Deng (MOODENG) e Peanut the Squirrel (PNUT), subiram muito mais no mesmo período, com o preço do MOODENG quase triplicando esta semana.
Entre as criptomoedas de maior valor, a DOGE fica atrás apenas do Ethereum em ganhos semanais, com o ETH registrando uma alta expressiva de 32% nos últimos sete dias, impulsionada pela atualização bem-sucedida da rede Pectra e por oscilações mais amplas no sentimento do mercado. O ETH está cotado a US$ 2.430 no momento desta publicação.
O Bitcoin continua sendo um foco importante para os traders, é claro, com a criptomoeda líder em valor de mercado retomando o preço de US$ 100 mil no início desta semana e se aproximando de US$ 104 mil na sexta-feira.
No momento em que este texto foi escrito, o Bitcoin estava cotado a US$ 103.500 — uma queda de apenas 5% em relação à sua máxima histórica de US$ 108.786, registrada em janeiro, no dia da posse do presidente Trump.
As liquidações diárias do mercado de criptomoedas ultrapassaram US$ 1,1 bilhão na manhã de sexta-feira, graças à alta do mercado, com o Ethereum sendo responsável pela maior parte dos danos — e os operadores de posições vendidas sendo os mais prejudicados.
* Traduzido e editado com autorização do Decrypt
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