Crypto.com bloqueia negociação de três criptomoedas e admite problemas com saques

Trades, saques e depósitos de GALA, Serum (SRM) and Raydium (RAY) foram pausados
Imagem da matéria: Crypto.com bloqueia negociação de três criptomoedas e admite problemas com saques

(Foto: Shutterstock)

A corretora de criptomoedas Crypto.com admitiu nesta segunda-feira (14) que está com atraso nos saques dos clientes. No dia anterior, a empresa já havia bloqueado a negociação de três ativos.

Conforme o informe oficial da empresa, desde domingo os trades, saques e depósitos de GALA, Serum (SRM) and Raydium (RAY) foram pausados. Até o momento, eles não foram reativados.

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O atraso nos saques foi informado no canal oficial do Telegram da empresa por volta das 13h. A mensagem registra um ‘status update’ e afirma que os saques estão com atraso:

“Investigando – No momento, estamos enfrentando atrasos nas retiradas de criptomoedas devido ao tráfego de rede. No momento, estamos monitorando esse problema. [Nov 14, 2022 – 23:46 HKT]”

A seguir, um texto pede desculpas aos clientes pela inconveniência classificada como “temporária” e agradece pelo apoio.

O problema não está registrado na página oficial da empresa. Minutos mais tarde, a mesma mensagem foi atualizada no Telegram afirmando que o problema foi resolvido.

Contudo, é possível acompanhar diversos de registros de restrições nos saques dentro do próprio canal de Telegram quanto pelas redes sociais.

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FUD na Crypto.com

Os problemas na empresa vêm se acumulando nos últimos dias. No domingo (13), a empresa foi alvo de um comentário do CEO da Binance, Changpeng “CZ” Zhao, no qual ele colocava sob suspeita a Crypto.com por causa de uma estranha movimentação de 320 mil ethers para a corretora Gate.io, devolvidos dias mais tarde.

Para CZ, tratava-se de um problema grave de segurança. O CEO da Crypto.com, Kris Marszalek, se defendeu no Twitter com a seguinte mensagem:

“Era para ser uma mudança para um novo endereço de armazenamento offline, mas foi enviado para um endereço de troca externo dentro da lista de permissões. Trabalhamos com a equipe Gate e os fundos foram posteriormente devolvidos. Novos processos e recursos foram implementados para evitar que isso ocorra novamente”.