A Associação de Criptomoedas e Blockchains (RACIB) da Rússia e associações de China e Coréia do Sul estão planejando processar as empresas Google, Twitter, Facebook e Yandex por recusarem propagandas de criptomoedas e ICOs.
A informação partiu do diretor da RACIB, Yuri Pripachkin, que se pronunciou no congresso Blockchain RF-2018 que aconteceu em fevereiro deste ano em Moscou. O site CCN repercutiu a declaração com base na notícia distribuída pela agência russa Tass.
“Acreditamos que isto é um monopólio das quatro empresas que entraram em um cartel para manipular o mercado. A proibição dessas quatro organizações levou o mercado a uma queda significativa nos últimos meses”, explicou.
Outras associações apoiam a indignação da RACIB. Juntas elas têm pretensão de entrar com uma ação judicial já no mês de maio. Por isso resolveram se fortalecer e criar uma nova organização.
Uma nova organização, a Eurasian Association of Blockbearers, está sendo formada para incluir as associações da Coreia e da China. A RACIB, Korea Venture Business Associations e a chinesa LBTC assinaram um acordo para a a criação da nova associação.
A nova entidade criará um fundo para levar a ação até os Estados Unidos. “O processo será apresentado não apenas contra as organizações, mas também contra seus acionistas”, disse Pripachkin.
“Se os acionistas e executivos dessas empresas tiverem criptomoedas e com elas estão obtendo vantagem pessoal eles estarão sujeitos ao processo”, completou.
Gigantes da internet contra criptomoedas
No início do ano o Facebook alterou a sua política de publicidade inserindo as criptomoedas, ICOs e Opções binárias como produtos e serviços financeiros proibidos de vinculação na plataforma.
O Google, maior provedor de publicidade online do mundo, anunciou no início de março que a proibição de publicidade de criptomoedas entrará em vigor em junho deste ano.
O Twitter começou a proibir os anúncios relacionados a criptomoedas e ICOs a partir última terça-feira (27). Exchanges e propagandas de carteiras também estão inclusas, exceto as empresas de capital aberto listadas nos principais mercados de ações.
Corretoras registradas e licenciadas pela Financial Services Agency (FSA), do Japão, não sofrerão censura.
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