O fundador do Wikileaks, Julian Assange, teve sua fiança negada no tribunal.
No início desta semana, a juíza Vanessa Baraitser decidiu contra a extradição de Assange para os Estados Unidos, levando em consideração preocupações com a saúde mental de Assange. Mas, ao mesmo tempo, ela não permitirá que ele volte para casa.
A juíza Baraitser observou que Assange ainda tem o seu caso em aberto, pois os Estados Unidos mantêm o direito de recurso. A juíza também argumentou que Assange havia violado os termos de sua fiança em 2012. Dessa forma, ela acredita que ainda exista um incentivo para a fuga de Assange.
Assange não será extraditado para os EUA
Em 4 de janeiro, a juíza Baraitser decidiu que Assange não deveria ser extraditado para os EUA. “Creio que a condição mental de Assange é tal que seria opressor extraditá-lo para os Estados Unidos da América”, disse ela em um julgamento.
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“Vejo que, se ele for submetido às condições extremas dos SAMs, a saúde mental do Sr. Assange irá se deteriorar a ponto de ele cometer suicídio”, acrescentou a juíza Baraitser.
No momento da decisão, o ex-funcionário da CIA Edward Snowden, que também vazou documentos confidenciais relacionados à segurança nacional em 2013, esperava que esta decisão marcasse o fim do caso de Assange. “Que seja esse o fim disso”, ele tuitou.
Mas parece que essa história ainda não acabou.
*Traduzido e editado com autorização da Decrypt.co