Imagem da matéria: Criador da Atlas Quantum deve R$ 61 mil de aluguel para ex-ministro dos governos Lula e Dilma
Antonio Palocci foi duas vezes ministro de governos petistas e por duas vezes caiu por causa da corrupção (Foto: Shutterstock)

A nova moradia e escritório de Rodrigo Marques, criador da Atlas Quantum, já passou da fase do “pague o aluguel”. A empresa Projeto Consultoria Empresarial e Financeira, que administra o imóvel do condomínio Çiragan, entrou com uma ação de despejo contra Marques por causa de um dívida que já chega a R$ 61 mil.

A Projeto é de propriedade do político petista Antonio Palocci, ex-ministro dos governos Lula e Dilma Rousseff. Em 2016, conforme o Valor Econômico, a empresa teve R$ 128 milhões em ativo bloqueados pela operação Lava-Jato. Quem gerencia o imóvel é a ex-secretária do político Rita de Cássia dos Santos.

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De acordo com a ação, repassada ao Portal do Bitcoin pelo advogado Artêmio Picanço, o apartamento foi alugado em janeiro de 2018 por 36 meses. O valor da mensalidade era de R$ 10 mil, com possibilidade de reajustes. Porém, em outubro do ano passado, os pagamentos deixaram de ser feitos.

“A dívida corresponde ao valor de R$ 61.563,13 (sessenta e um mil quinhentos e sessenta e três reais e treze centavos) somando-se os alugueis atrasados, multa moratória de 10% (dez por cento), correção monetária, juros de 1% (um por cento) ao mês, honorários advocatícios de 20% (vinte por cento)”, diz o texto.

Os advogados da dona do imóvel pediram uma tutela liminar e de urgência. Sobre a primeira, é colocado que a tendência é que a dívida aumente a cada mês. Sobre a segunda, uma das justificativas é que “há prova inequívoca do inadimplemento” por parte da Atlas Quantum.

Ação de despejo foi impetrada no final de janeiro. Até o momento, porém, ela não vem sendo bem-sucedida. Conforme é possível acompanhar o processo no Tribunal de Justiça de São Paulo, o juiz do caso indeferiu a liminar de despejo duas vezes.

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Problemas da Atlas Quantum

A Atlas Quantum foi um dos esquemas ponzi mais bem-sucedidos do Brasil disfarçado de arbitragem com bitcoin. A empresa chegou a ter mais de 300 funcionários, contratou personalidades famosas para propagandas tais como Cauã Raymond e Marcelo Tas.

Desde agosto do ano passado, após receber uma notificação da Comissão de Valores Mobiliários, a empresa deixou de pagar os clientes. Na época, a empresa fez diversas promessas de pagamentos e Rodrigo Marques chegou até mesmo a ir em uma comissão da Câmara do Deputados que investigava golpes com criptomoedas.

Antonio Palocci Filho foi ministro da Fazenda durante o governo Lula. Ele caiu em 2006 no famoso caso da quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo da Costa. Em 2011, ele voltou ao poder para chefiar a Casa Civil durante o governo Dilma. Caiu em menos de seis meses por conta de denúncias de enriquecimento ilícito.


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