As fintechs que trabalham com moedas criptografadas ganham popularidade nas Filipinas e em alguns casos a atividade dos usuários das exchanges supera a das plataformas financeiras tradicionais.
Dentre essas startups que se destacam nas Filipinas estão a Coin.ph e a Satoshi Citadel Industries (SCI). Ambas estão entre os 10 principais aplicativos domésticos naquele país.
Com quatro anos de existência, a Coin.ph conquistou mais de cinco milhões de usuários em sua plataforma Blockchain, além de expandir seus negócios para a Malásia (Coins.my) e Tailândia (Coins.th).
A taxa de crescimento dessa empresa supera a de plataformas financeiras e de outras aplicações de fintechs, segundo informações da CCN.
O grupo sul-africano Naspers, que atua no setor de internet em mais de 130 países, havia investido em várias empresas bem-sucedidas e uma delas foi a Coin.ph, que arrecadou 10 milhões de dólares no projeto chamado Série A, liderado pela Naspers Ventures.
A Satoshi Citadel Industries (SCI) não fica para trás. A holding formada pelas fintechs Rebit.ph, Buybitcoin.ph, Bitmarket.ph, Prepaidbitcoin.ph, Bitbit.cash, Keza e Lifebit tem prosperado bastante no setor de Blockchain nas Filipinas.
Os dois últimos meses foram de grandes conquistas para a SCI. Em 8 de junho, ela foi reconhecida como a melhor empresa de tecnologia das Filipinas e ganhou uma premiação pelo título.
A premiação veio após o lançamento do primeiro “Espaço Blockchain” nas Filipinas em parceria o Acceler8 chamado BlockchainSpace. John Bailon, CEO da SCI, diz que projeto tem como finalidade acelerar o ecossistema de blockchain local através da educação:
“Só podemos maximizar o potencial da tecnologia blockchain promovendo-a em comunidades e indústrias por meio de oportunidades contínuas de aprendizado. Juntamente com a Acceler8, agora oferecemos um lugar onde qualquer pessoa interessada pode aprender mais sobre essa tecnologia e também se conectar com outras pessoas, para que elas possam criar sinergias”.
Possíveis causas
O Banco Central das Filipinas reconheceu em fevereiro do ano passado as moedas criptografadas como forma de pagamento e tem buscado desde então uma regulação que não estagne o crescimento da tecnologia disruptiva.
Vale lembrar que o governo filipino foi uma das primeiras autoridades a reconhecer oficialmente ativos digitais como forma de dinheiro e legitimar o setor de criptomoedas.
Esse é um dos fatores que contribuíram com a popularidade das operadoras de criptos e acabou ensejando no seu crescimento em cifras como foi o caso da Coins.ph. O fato é que a segurança jurídica influencia e muito na hora de investir ou até mesmo de fazer uso de uma inovação.
Se depender das autoridades filipinas a criptoeconomia tende a crescer mais ainda. Ao contrário do Japão que resolveu restringir as transações com criptoativos, as Filipinas têm incentivado o uso dessa tecnologia.
No último mês, a Autoridade da Zona Econômica de Cagayan (uma zona econômica na parte norte das Filipinas) anunciou que permitiria o funcionamento de até 25 operadores de criptomoedas em sua jurisdição com regulamentos amigáveis e políticas fiscais.
Cada exchange teria de 20 a 30 sub-licenças para traders ou corretores. Mas para ter ser licenciada a companhia teria de seguir regras como investir pelo menos um milhão de dólares dentro de dois anos de operações na zona econômica, além de se submeter a uma rigorosa verificação de integridade da operadora e ter a presença física de pelo menos um escritório na Zona Econômica de Cagayan.
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