Bitcoin e candidato
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A Coinbase, a maior corretora de criptomoedas dos Estados Unidos, entrou para a arena política na quinta-feira (25), lançando uma ferramenta de registro para eleitores e uma iniciativa de educação sobre políticas cripto.

“A iniciativa irá apresentar recursos para ajudar usuários a se educarem sobre questões cripto, as posições de seus membros [eleitos] e como se envolver nos debates”, contou a empresa ao Decrypt.

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Em uma publicação, o diretor de políticas, Faryar Shirzad, afirmou que as eleições legislativas americanas, marcadas para novembro deste ano, serão “as mais importantes na história das criptomoedas”.

“Os líderes que elegermos em novembro farão decisões fundamentais sobre como cripto, blockchain e Web3 são regulamentadas”, afirmou.

“Ouvimos em alto e bom som nossos clientes que eles querem se envolver nesses debates e estamos em busca de fontes confiáveis, ferramentas e apoio para ajudá-los a serem ouvidos.”

Por outro lado, a Coinbase havia anunciado sua “cultura apolítica” em seus escritórios em São Francisco em 2020 devido à onda de protestos nos EUA após a morte de George Floyd.

Funcionários da Coinbase perguntaram ao CEO Brian Armstrong qual era sua opinião sobre o movimento “Black Lives Matter” (ou “Vidas Negras Importam”) mas, em vez de tomar uma atitude, ele pediu que a empresa fosse “focada em uma missão”.

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5% dos funcionários aceitaram um acordo de saída e deixaram a empresa.

Um ano depois, o diretor jurídico da empresa contou ao Decrypt que o mandato apolítico foi “um sucesso”.

A publicação de quinta-feira acrescentou: “Não costumamos falar sobre política aqui na Coinbase, mas sempre afirmamos que iríamos nos envolver no processo político em momentos que se relacionasse com nossa missão de fomentar a liberdade econômica no mundo”.

*Traduzido por Daniela Pereira do Nascimento com autorização do Decrypt.co.

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