A dYdX, exchange descentralizada de criptomoedas, comunicou na terça-feira (29) por meio de seu cofundador e CEO, Antonio Juliano, a demissão de 35% de sua força de trabalho. Segundo o executivo, a decisão reflete as medidas necessárias para a empresa seguir um novo rumo.
“A decisão de abrir mão foi uma percepção de que a empresa que construímos é diferente da empresa que a dYdX deve ser. Seguiremos em frente com clareza e paixão renovada. Criaremos coisas incríveis”, escreveu Juliano no blog da empresa. “Agora temos a equipe que precisamos para seguir em frente.”
A reformulação acrescenta mais turbulência aos problemas de pessoal da dYdX em 2024, que já fizeram Juliano deixar o cargo de liderança, retornando apenas no início de outubro. O executivo se afastou em maio deste ano por motivos pessoais.
A dYdX, que é uma das exchanges descentralizadas (DEX) mais conhecidas, teve seu domínio ameaçado no início deste ano com outra DEX, a Hyperliquid, aumentando em popularidade.
De acordo com um levantamento do CoinDesk, o TVL (valor total bloqueado) da dYdx caiu 50% em relação ao seu pico de 2024 no final de março. Enquanto isso, o TVL da Hyperliquid cresceu 250% no mesmo período.
Outra empresa do mercado de criptomoedas que também está passando por mudanças é a gigante dos softwares focados em Ethereum, Consensys, que anunciou na terça (29) a demissão de 20% de sua força de trabalho global, culpando os reguladores dos EUA e o fraco desempenho do ETH.
Enquanto o Bitcoin alcançou 108% de valorização nos últimos 12 meses, o Ethereum ficou em 49% até o momento desta publicação.
As demissões na Consensys afetou 163 dos 828 funcionários e tocou todos os seus departamentos, disse um porta-voz da empresa.
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