Bandeira da Argentina com moeda de Bitoin do lado
Foto: Shutterstock

A corretora argentina de criptomoedas Lemon Cash possui investimentos congelados na quebrada corretora de criptomoedas FTX e já declarou que não possui expectativas de recuperar os valores. A informação é de reportagem da Bloomberg Línea publicada nesta sexta-feira (25) e surge poucas horas após a empresa demitir cerca de 100 funcionários, que representam 38% da força de trabalho. Foram afetados os escritórios do Brasil e da Argentina.

A reportagem também confirma que FTX foi uma das investidoras na Lemon Cash, através do braço de capital de risco FTX Ventures, que colocou dinheiro em uma rodada inicial do tipo Série A.

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As informações foram confirmada pelo CEO, Marcelo Cavazzoli, em entrevista ao portal The Block.

O executivo não quis revelar os valores e disse que o serviço Lemon Earn estava usando serviços da FTX e Alameda, mas que todo o dinheiro dentro desse ecossistema foi retirado.

Segundo a reportagem, a exposição da companhia argentina seria em valores – uma quantidade “pequena”, mas não especificada – retida em uma conta na Alameda, o braço formador de mercado da FTX.

Cazolli afirma que o colapso da FTX não teve impacto na empresa e que as demissões já estavam planejadas antes mesmo da quebra da corretora de SBF.

Demissões interrompem expansão

Em entrevista ao portal Infomoney, Marcelo Cavazzoli confirmou que os escritórios da Argentina e do Brasil foram afetados. A Lemon Cash chegou no início do ano ao mercado brasileiro, onde pretendia contratar 60 pessoas até dezembro.

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Agora, a expansão da exchange no país será “mais estratégica e de nicho”, afirmou. 

Ao The Block, Cavazzoli disse que espera mais demissões entre fintechs na América Latina: “Empresas que não estão se ajustando agora, vão se ajustar quando tentarem captar recursos, digamos, nos próximos 12 meses, 10 meses”, alertou o executivo. 

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