Um dos países mais importantes para as criptomoedas, a Coreia do Sul deu um grande susto no mercado nesta sexta-feira (11). A Upbit, uma das maiores bolsas de moedas digitais, teve seus escritórios na capital, Seul, invadidos por autoridades sul-coreanas.
Segundo a Bloomberg, o país tem apertado o cerco contra o mercado de criptomoedas sob pretexto de combater especulação excessiva e atividades ilícitas, como lavagem de dinheiro.
Sob essa alegação, as autoridades têm feito ações similares em outros locais que lidam com bitcoins e outras moedas digitais nos últimos meses. A Upbit, alvo da última invasão, diz que está colaborando com as autoridades sul-coreanas.
Entre o boom e a desconfiança
Vista sob desconfiança pelas autoridades, as criptomoedas contam com grande popularidade junto aos sul-coreanos. Essa atenção gerou um boom nas cotações — o que vem preocupando o governo.
A Bloomberg também lembra que o país chegou a ser considerado uma espécie de marco para a criptografia global, antes das recentes ações de repressão a esse mercado.
Em março passado, por exemplo, a Upbit anunciou o lançamento do primeiro índice dedicado às moedas digitais, de acordo com o site CCN.
Alguns analistas acreditam que a invasão foi um dos fatores para a recente queda na cotação do Bitcoin. Outro motivo é que o administrador do dinheiro da Mt. Gox, que foi encarregado de vender cerca de 200.000 bitcoins após a falência da exchange, é suspeito de ter despejado outros 8.000 bitcoins no mercado de criptoativos.
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