O grupo japonês SoftBank e a Alphabet (empresa-mãe do Google) participaram de uma rodada de investimento de US$ 700 milhões no Digital Currency Group (DCG), dono da Grayscale, fazendo com que a empresa tenha atingido uma avaliação de US$ 10 bilhões, de acordo com o Wall Street Journal (WSJ).
Marcelo Claure, CEO do Softbank Group International descreveu as ações da DCG como, “basicamente, o melhor ativo único que nos dá a diversidade de exposição a cripto, de A a Z”.
DCG é uma das maiores empresas da indústria de criptomoedas, operando como a empresa-mãe do site de notícias cripto CoinDesk, a corretora cripto Genesis Global, a empresa de investimentos Grayscale (que opera o Grayscale Bitcoin Trust ou GBTC), dentre outras.
Nesta segunda-feira (1º), o WSJ noticiou que o SoftBank liderou a arrecadação por meio de seu Vision Fund 2 e seu Latin America Fund. O grupo japonês de investimentos foi acompanhado do GIC Capital e do fundo de crescimento Capital G da Alphabet.
A estrutura da arrecadação que, pela venda de ações do DCG, permitiu que investidores iniciais da empresa encerrassem suas posições, de acordo com Barry Silbert, CEO e fundador do DCG, disse em entrevista ao WSJ.
Silbert acrescentou que a empresa não tem ambições de ser listada em bolsa. “Apenas não está em andamento. Nem está sendo discutido”, afirmou.
Arrecadação da FTX
A arrecadação mais recente do DCG é mais uma prova do que já tem sido um ano fenomenal para empresas que investem em cripto.
A corretora cripto FTX, por exemplo, arrecadou mais de US$ 420 milhões em outubro, impulsionando a avaliação da empresa para US$ 25 bilhões.
No terceiro trimestre deste ano, corretoras cripto arrecadaram um total de US$ 6,5 bilhões, quebrando o recorde do trimestre anterior de US$ 5,13 bilhões. Os investidores mais ativos do terceiro trimestre incluem Coinbase Ventures, Animoca Brands e Polychain Capital.
*Traduzido e editado por Daniela Pereira do Nascimento com autorização da Decrypt.co.