A controladora da segunda maior corretora de criptomoedas do Japão anunciou na terça-feira (10) sua tão esperada estreia pública na Nasdaq, tornando-se, junto com a Coinbase, apenas a segunda listagem desse tipo em mais de três anos.
A holding com sede em Amsterdã, Coincheck Group, concluiu sua fusão com a Thunder Bridge Capital por meio de uma fusão de aquisição especial de US$ 1,3 bilhão, um ano após a conclusão esperada.
A Coincheck está programada para se tornar a primeira exchange japonesa a garantir uma listagem em uma bolsa de valores dos EUA, bem como a segunda operadora de exchange de criptomoedas regulamentada a abrir capital desde a estreia da Coinbase em abril de 2021.
De acordo com a declaração da empresa, as ações começarão a ser negociadas sob o ticker CNCK na manhã de quarta-feira (11), quando os mercados dos EUA abrirem no horário do leste.
“Isso nos permitirá ter um diálogo mais transparente com os investidores globais por meio do mercado de ações dos EUA”, disse o CFO do Coincheck Group, Keigo Takegahara, no comunicado, observando que a mudança “contribuiria para a criação de um ambiente” que fornece serviços confiáveis para seus investidores e usuários.
A listagem pública transforma a estrutura corporativa de uma das primeiras empresas de criptoativos do Japão. Mesmo assim, a jornada de listagem da Coincheck poderia ter sido mais suave.
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Fundada em 2012, a Coincheck Inc. entrou na negociação de criptomoedas em 2014 e ganhou destaque por sua interface amigável voltada para traders mais jovens.
Após um incidente de segurança em 2018, a corretora on-line japonesa Monex Group adquiriu a exchange por ¥ 3,6 bilhões (US$ 33,6 milhões), reforçando sua segurança antes de obter o registro regulatório em janeiro de 2019.
Várias instituições financeiras importantes estão facilitando a fusão, com a Galaxy Digital, Barclays Capital e Cantor Fitzgerald & Co. assessorando a Thunder Bridge. Ao mesmo tempo, a Monex contratou a J.P. Morgan Securities como seu único consultor financeiro.
A Coincheck mantém uma posição dominante no mercado de criptoativos para investidores individuais do Japão, citando uma sequência de cinco anos como o aplicativo de negociação cripto mais baixado do país de 2019 a 2023, de acordo com dados do AppTweak citados pelo grupo.
*Traduzido por Gustavo Martins com autorização do Decrypt.
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