Barron Trump com os pais Donald e Malania
Barron Trump com os pais Donald e Melania (Foto: Shutterstock)

A World Liberty Financial (WLFI), projeto cripto da família Trump, afirmou que a conta no X do cofundador Zach Witkoff, com 15 mil seguidores, foi hackeada na quarta-feira (12) e que, portanto, ele não endossa a memecoin promovida pelos invasores, que levava o nome do filho do presidente Donald Trump, Barron, de 18 anos.

“A conta de @zachwitkoff foi comprometida, e uma memecoin falsa do Barron foi postada. Por favor, não se envolva. Estamos resolvendo o problema o mais rápido possível”, postou a WLFI.

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Na noite de quarta, a própria conta de Witkoff afirmou ter resolvido o problema, agradecendo o X e a equipe. O post de promoção da memecoin foi então deletado. Segundo apurou o The Block, a mensagem dizia que “Trump deve confirmar a notícia em breve”.

Mas isso não impediu que um token não oficial relacionado ao nome de Barron ganhasse holofote. Dados da plataforma Coingecko, por exemplo, mostram que o token Mini Donald (BARRON) valorizou mais de 30% nas últimas 24 horas.

Memecoin de Ivanka Trump

O filho mais novo de Trump não é o único membro da família a ser alvo de golpistas, No mês passado, a empresária Ivanka Trump denunciou um projeto de memecoin não autorizado com supostas ligações ao seu nome e marca, insistindo que o token não era legítimo.

“Essa moeda falsa corre o risco de enganar os consumidores e prejudicá-los financeiramente, e o uso não autorizado do meu nome e imagem é uma violação dos meus direitos”, escreveu Ivanka na ocasião.

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A World Liberty Financial é um projeto focado em finanças descentralizadas (DeFi), onde vários membros da família de Donald Trump fazem parte da equipe, incluindo Barron Trump.

Lançado em outubro do ano passado antes das eleições presidenciais dos EUA, o projeto lançou seu próprio token WLFI, baseado na rede Ethereum, que na oferta inicial arrecadou apenas 4% da capitalização de mercado pretendida.

O projeto só foi receber um impulso significativo no mês seguinte, graças a Justin Sun, fundador da blockchain Tron, que afirmou ter comprado US$ 30 milhões em tokens WLFI.

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