Imagem da matéria: Cielo contrata presidente do Banco do Brasil para tentar recuperar mercado
(Foto: Reprodução)

A Cielo, empresa que atua no setor de cartões de crédito e débito, contratou o ex-presidente do Banco do Brasil (BB) Paulo Caffarelli para dar início à sua recuperação no mercado devido à “guerra das maquininhas”, reportou o Valor na última quarta-feira (30).

De acordo com a reportagem, a empresa, controlada pelo Bradesco e Banco do Brasil e é líder no setor, não medirá esforços para recuperar o mercado perdido, mesmo que as novas ações diminuam a receita — a instituição já prevê 30% a menos para este ano. O site a classificou como uma empresa “pragmática e com foco em resultados”.

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Guerra das maquininhas

A Cielo começou a vender ‘maquininhas’ no início de 2018. Até então, a empresa só alugava os equipamentos, mas começou a perder mercado para concorrentes que vendiam os produtos.

Percebendo que as novas empresas de captura, transmissão e liquidação financeira estavam estão capitalizadas para enfrentar as gigantes com o ela, a Cielo, em meados do ano passado, teve que reduzir taxas para os varejista para poder ser competitiva.

Em sua primeira coletiva de imprensa desde que assumiu o cargo, Caffarelli disse que a Cielo voltou ao jogo e vai brigar por preços até que o próprio mercado defina um patamar. Em uma reportagem anterior, o novo líder disse que serão “ajustes, de pé no chão”.

Mais colaboradores

O novo plano de estratégias para 2019 conta também com o aumento de colaboradores para o setor de vendas. A empresa contratou 1.000 novos ‘hunters’ e definiu uma meta individual de fechamento de dois contratos ao dia.

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E isso já vem dando resultado. Os novos funcionários que trabalham externamente já conseguiram aumentar 2,5 vezes a quantidade de contratos fechados em relação a dezembro.

Segundo o site, outros 500 terceirizados farão o mesmo serviço, mas para atrair as pequenas e médias empresas.

Empresa quer desempenho análogo à Black Friday

Até então, as vendas de maquininhas era realizadas pela Stelo, empresa adquirida 100% pelo Cielo. No ano passado, a subsidiária vendeu 483 mil unidades. Destas, 269 mil foram no período do último trimestre, ou seja, parte disso foi devido a ações na Black Friday.

É este o foco da Cielo. basear-se num desempenho análogo à temporada de promoções que tanto chama a atenção no Brasil e no mundo.

A Stelo, contudo, continuará a ser a “marca de combate” da companhia nas vendas, mas a maquininha da Cielo também será vendida para pequenos empreendedores que quiserem um produto um pouco mais sofisticado, disse o Valor.

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“Não temos uma Black Friday todo trimestre, mas temos o esforço da equipe de vendas e o investimento em marketing, que neste ano ficará maior do que em 2018”, disse Victor Shabbel, diretor de relações com investidores da Cielo, segundo o Valor.

Estratégia tem aval de acionistas

De acordo a reportagem, Caffarelli disse que toda a estratégia da empresa está alinhada com os acionistas majoritários e minoritários e que eles estão cientes do resultado menor previsto para este ano.

No entanto, após a anuncio das novas estratégias, a reação no mercado acionário foi positiva. A ação da Cielo tem fechado em alta nos últimos dias.

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