Imagem da matéria: China: Justiça usa blockchain para combater plágio online
(Foto: Shutterstock)

Com o intuito de proteger os direitos autorais de profissionais da literatura, a China vai usar a tecnologia blockchain para evitar plágios, reportou o China.org.

Os autores chineses agora vão poder contar com o Tribunal cibernético de Hangzhou, criado especificamente para lidar com casos relacionados à rede mundial de computadores, economizando, assim, tempo e reduzindo custos indiretos.

Publicidade

O plano é que a plataforma do novo departamento da Justiça aceite os registros eletronicamente. Desta forma, os autores poderão registrar suas obras realizando uma verificação de identidade ou acessando através da Alipay, diz o site.

Alipay é uma plataforma de pagamentos da gigante de comércio eletrônico Alibaba Group, cuja sede é em Hangzhou.

A cidade detém uma grande porcentagem de escritores online na China, inclusive tem um lugar chamado ‘Vila dos escritores’, no bairro de Binjiang. Hangzhou também é vista como uma das regiões que têm as mais belas paisagens no país.

A  ‘Vila’ abriga mais de cem escritores populares online —  107 escritores famosos assinaram contratos para criar obras naquele lugar.

No entanto, a maioria deles teve problemas com a pirataria ao longo dos anos, e tornou-se cada vez mais desafiador provar a posse de qualquer trabalho, diz a reportagem.

Publicidade

Embora eles tenham em mãos o conteúdo da obra e capturas de tela para provar sua propriedade, isso pode ser feito por qualquer um, o que torna a ação ineficaz como prova.

Outro ponto, são despesas com serviços jurídicos, que na maioria das vezes um autor que viu sua obra plagiada não tem condição de seguir em frente com um processo judicial.

A nova Comissão acredita que é quase impossível adulterar evidências registradas em um blockchain, devido à sua tecnologia de contabilidade distribuída descentralizada e aberta. E, por isso, deve implantá-la para este e outros fins.

Wang Jiangqiao, juiz responsável pelo Tribunal, explicou:

“Blockchain é benéfico para os escritores devido à sua natureza à prova de adulteração, o que lhe dá a capacidade de “rastrear” a autoria, data de criação, conteúdo e evidências de violação”.

Publicidade

De acordo com a CCN, em setembro deste ano o Tribunal cibernético tornou-se a primeira corte na China a reconhecer a tecnologia blockchain como um meio de armazenar evidências.

A decisão foi resultado de um caso em que uma empresa, sediada em Hangzhou, processou uma outra que fez publicações de uma material do seu site oficial e que era protegido por direitos autorais.

Segundo a reportagem, a reclamante capturou a página da acusada, bem como o código-fonte, e os enviou para o blockchain do Bitcoin.

Depois que as investigações foram concluídas, a Corte sustentou que essa forma de dados eletrônicos serviria, a partir de então, como prova em casos de violação de direitos autorais.

O Tribunal agora reconhece dados digitais como evidência após verificação por métodos que incluem blockchain, time stamps, assinaturas digitais, entre outros.

Publicidade

BitcoinTrade

Baixe agora o aplicativo da melhor plataforma de criptomoedas do Brasil
Cadastre-se e confira todas as novidades da ferramenta, acesse: www.bitcointrade.com.br

VOCÊ PODE GOSTAR
cofundador da corretora BitMEX, Arthur Hayes posa para foto

‘Impressão de dinheiro’ levará o Bitcoin a US$ 250 mil este ano, diz Arthur Hayes

O preço do Bitcoin mais que dobrará nos próximos seis meses, de acordo com Arthur Hayes, fundador da BitMEX. Veja por que ele espera essa alta
Imagem da matéria: Pai Rico alerta que crise vai até agosto e aponta Bitcoin e prata como refúgios

Pai Rico alerta que crise vai até agosto e aponta Bitcoin e prata como refúgios

O investidor veterano diz que colapso nos mercados vai se intensificar e explica por que a prata merece atenção, além do Bitcoin
armas de fogo, munições e moedad de bitcoin sob mesa

Quadrilha que roubava criptomoedas à mão armada na Argentina é presa; casos crescem

Autoridades de Chaco, na Argentina, presenciaram a modalidade de crime que cresce em todo o mundo, principalmente na França, com alto grau de violência física
Tela de computador mostra logo da Meta - abaixo tela de celular mostra logos facebook instagram whatsapp

99% dos acionistas da Meta não querem que empresa invista em Bitcoin

Mesmo com US$ 72 bilhões em caixa, proposta para adotar BTC como parte da tesouraria foi amplamente rejeitada; veja como foi a votação