ilustração de trump em cima de touro - trump trade
(Imagem: IA/Shutterstock)

O alto escalão das empresas financeiras de Wall Street parece estar aproveitando o momento da indústria de criptomoedas em meio ao otimismo gerado pela agenda pró-cripto do presidente Donald Trump. Isso porque até então, os bancos relutavam em dar suporte a criptomoedas e permitir transações em grande parte por causa da posição do governo.

Agora, com os planos de Trump sobre criptomoedas deixaram os CEOs de Wall Street prontos para entrarem ou até mesmo apostarem mais alto em nas criptomoedas, como descreveu na última quinta-feira (23) o CEO do Morgan Stanley, Ted Pick, durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça.

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“Para nós, a equação realmente gira em torno de se nós, como uma instituição financeira altamente regulamentada, podemos atuar como transacionadores. Trabalharemos com o Tesouro e outros reguladores para descobrir como podemos oferecer isso de forma segura”, disse Pick, de acordo com a CNBC.

Pick diz que o Morgan Stanley trabalhará com reguladores federais para determinar se é possível aprofundar os laços do banco com os mercados de criptomoedas, já que o novo governo dos EUA vai de encontro com a visão anterior, principalmente da SEC, que moveu centenas de ações contra o setor cripto desde 2013, segundo levantamento da Cornerstone Research.

Para o CEO do Morgan Stanley, quanto mais o Bitcoin se infiltra no mercado, mais ele é visto como uma parte legítima do sistema financeiro. 

Os comentários do CEO do Bank of America, Brian Moynihan, também ecoaram a disposição de abraçar as criptomoedas, especificamente como uma opção de pagamento, se o ambiente regulatório mudar sob a nova administração. De acordo com a publicação, o executivo enfatizou que diretrizes claras poderiam desbloquear uma adoção mais ampla.

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“Se as regras entrarem em vigor e tornar isso algo real com o qual você possa realmente fazer negócios, você verá que o sistema bancário será duro no lado transacional”, disse Moynihan em uma entrevista ao site na última terça-feira.

Outro CEO que mostrou animação foi David Solomo, do Goldman Sachs, também durante o Fórum de Davos. “No momento, de uma perspectiva regulatória, não podemos possuir Bitcoin”, disse Solomo, ressaltando que o banco revisitaria a questão se as regras mudassem.

Na quinta-feira (23), a SEC rescindiu o Boletim de Contabilidade da Equipe (SAB) nº 121, sinalizando uma mudança em sua abordagem para regulamentar as criptomoedas sob o comando da Comissária Hester Peirce, que agora lidera a recém-formada força-tarefa de cripto da agência.

Introduzido em março de 2022, o SAB 121 exigia que as empresas registrassem um passivo e um ativo correspondente para criptomoedas mantidos em nome dos usuários.

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