Várias carteiras de Bitcoin associadas à extinta plataforma da dark web Silk Road voltaram a se movimentar na terça-feira (9) após uma década, com centenas de transferências que somaram US$ 3,14 milhões (R$ 17 milhões).
A plataforma foi extinta em 2013 com a prisão de seu fundador, o americano Ross Ulbricht, que posteriormente passou a cumprir prisão perpétua nos EUA até Donald Trump conceder-lhe o perdão presidencial em janeiro deste ano.
De acordo com dados da empresa de análise de blockchain Arkham Intelligence, repercutidos pelo The Block, a movimentação de 312 carteiras de Bitcoin associadas à Silk Road tiveram como destino um endereço desconhecido, “bc1q…ga54”, chamando a atenção de observadores e analistas do mercado de criptomoedas.
Não está claro por que as carteiras foram ativadas depois de vários anos e se essas criptomoedas estão em posse do governo dos EUA.

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As carteiras ligadas à Silk Road ainda detêm 415 mil bitcoins, de acordo com Arkham, o que dá aproximadamente US$ 38 milhões na cotação atual cerca de US$ 92 mil, da maior cripto do mercado.
Conforme relembrou a publicação, em janeiro deste ano, Conor Grogan, diretor da Coinbase, afirmou no X que havia identificado aproximadamente US$ 47 milhões em Bitcoin em carteiras ligadas a Ulbrich; na terça, ele repercutiu novamente a postagem.

Fundador da Silk Road é perdoado
Em janeiro deste ano, o presidente Trump assinou um perdão para Ross Ulbricht, encerrando a prisão de mais de uma década do fundador da Silk Road. Em um post em sua rede social, a Truth Social, Trump disse que havia concedido a Ulbricht um “perdão total e incondicional”, citando o apoio do movimento libertário e criticando a forma como o governo lidou com o seu caso.
Embora o mercado da darknet Silk Road facilitasse a venda de narcóticos e outros produtos ilegais, sua operação desempenhou um papel significativo na popularização do Bitcoin, que era usado para transações na plataforma. Em resumo, apesar da gravidade dos crimes, Ulbricht se tornou símbolo na comunidade cripto, que o vê como defensor do livre mercado.
Em maio, Ulbricht fez seu primeiro discurso público após o perdão presidencial, enfatizando a liberdade, a descentralização e a unidade como princípios fundamentais para o próximo salto tecnológico.
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