Há uma corrida entre os bancos brasileiros pelo mercado brasileiro de criptomoedas. Nesta segunda-feira (15), o BTG Pactual estreou a sua corretora de ativos digitais no mesmo dia do seu principal concorrente, a XP, e alguns meses depois do Nubank.
A plataforma, porém, tem algumas diferenças. A Mynt, que foi anunciada em setembro do ano passado, chega como um produto à parte. Enquanto os concorrentes incluíram as exchanges dentro dos aplicativos, o cliente BTG não é automaticamente cliente da nova corretora.
O que fica igual é que, como nas demais plataformas, ainda não há possibilidade de sacar ou depositar criptomoedas. “Estamos trabalhando nesta funcionalidade. Em semanas ou meses, planejamos liberar. Achamos que os clientes vão querer trazer os ativos para o BTG, dados os casos que tivemos de restrição de saques”, disse André Portilho, Head de Digital Assets.
Além disso, o executivo deixou escapar que está no roadmap da plataforma a integração de uma stablecoin. Questionado se seria uma stablecoin própria ou se seria de outro parceiro, Portilho não quis comentar nem dar mais detalhes.
Criptomoedas listadas
No momento, a Mynt estreia no mercado com 5 ativos: bitcoin, ether, cardano, solana e polkadot.
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“Vamos listar mais moedas, mas isso depende da demanda dos clientes e do nosso processo interno de avaliação dos projetos”, disse Portilho.
Além disso, o foco é ter um sistema simples no qual a tecnologia deve ser o mais invisível possível para o usuário.
Futuro do Bitcoin
Portilho não quis ensaiar previsões sobre o futuro dos preços das criptomoedas. “Não sei se já chegamos ao fundo, por exemplo”, disse.
Sobre um possível novo ciclo de alta, ele escolheu um argumento polêmico. “O halving virou um mito de drive de preço do bitcoin. No passado sem dúvida foi importante, mas hoje em dia não é mais”.