Imagem da matéria: Brasileiros relatam perdas milionárias ao investir em falsas corretoras de criptomoedas
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Há anos, golpistas têm aproveitado as criptomoedas para aplicar golpes em pessoas — embora não sejam a única nem a forma mais comum de fraude. Esse tema ganhou destaque na grande mídia esta semana, após o jornal SP2, da Globo, expor dois casos de vítimas de golpes envolvendo criptomoedas.

O primeiro mostra o empresário Sandro José Chagas, que teve um prejuízo de R$ 25 mil após a plataforma que ele investia travar os saques e ficar com todo o investimento que ele tinha.

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Segundo o relato, ele chegou a conseguir sacar valores em três oportunidades, mas na quarta, quando possuía US$ 136 mil na plataforma, a empresa informou ele deveria pagar um imposto de US$ 27 mil para conseguir resgatar o valor. Ele até autorizou e mesmo assim não conseguiu reaver seu investimento.

Depois a plataforma solicitou que ele fizesse um pagamento em uma conta independente da empresa, o que ele não aceitou fazer: “Como eu vou fazer o pagamento de US$ 27 mil mandando um link de um endereço desconhecido, que não está vinculado à plataforma?”. Ele disse já ter notificado extrajudicialmente a empresa fraudulenta, que não teve o nome divulgada.

Esse tipo de golpe já ocorreu diversas vezes, envolvendo plataformas desconhecidas que surgem, captam clientes e inicialmente pagam rendimentos ou permitem saques, criando uma falsa sensação de segurança para que o usuário invista mais dinheiro. No entanto, de repente, essas plataformas bloqueiam as contas, suspendem os pagamentos e impedem os resgates, oferecendo uma série de desculpas para justificar o bloqueio.

Conta hackeada

Um outro golpe apresentado na reportagem mostra uma técnica que também tem se tornado muito comum: uma pessoa tem a conta hackeada nas redes sociais, normalmente o Instagram, e seu perfil começa a apresentar oportunidades de investimento para os seguidores.

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Foi nessa situação que uma pessoa, não identificada na matéria, acreditou que um amigo estava recomendando uma assessora e uma plataforma de investimentos em criptomoedas. A plataforma, que utilizava o logo da Binance como isca para aparentar credibilidade, não tinha qualquer vínculo com a corretora internacional.

E após conversar com diversas pessoas, que ela não sabia se tratar de golpistas, eles conseguiram acessar as contas dela, deixando um prejuízo de mais de R$ 100 mil. Apenas quando já era tarde demais ela descobriu que a conta do amigo tinha sido hackeada e ela havia caído em um golpe.

Especialistas afirmam que nunca se deve acreditar em propostas feitas por redes sociais, principalmente se oferecerem retorno garantido – criptomoedas são voláteis e possuem preço variável. Além disso, sempre faça uma pesquisa sobre a instituição e pessoas que estão oferecendo o investimento antes de enviar qualquer valor.

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