A tecnologia blockchain, bem aplicada no universo dos jogos, irá fazer com que os gamers usem e gostem, mesmo que nem saibam que se trata de um elemento de Web3.
O conceito foi detalhado por Antônio Fonseca, CEO da Código Brazuca e um desenvolvedor de videogames no Brasil de 1994, em painel de debate na Ethereum Rio 2023 na terça-feira (28).
“O caso básico é o das skins do Counter Strike. O jogador não sabe que se a Valve [desenvolvedora do jogo] sair do ar ele perde tudo. A beleza que a gente tem hoje no desenvolvimento de games na Web3 é justamente a visão de falar para ele: ‘Olha só, se você comprar a skin dessa arma, você vai poder usar em outros jogos'”, disse Fonseca.
Para o executivo, o fator interoperabilidade é a grande chave. “A partir do momento em que a pessoa tem um item que pode ser usado em outro jogo, em outro metaverso, é ‘headshot [tiro fatal, expressão muito usada entre jogadores de Counter Strike]'”.
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Fonseca ressalta que os conceitos de coleção, posse e interoperbilidade ja estão presentes na cabeça do gamer Web2, mesmo que ainda não formados de maneira concreta.
Por fim, o CEO da Código Brazuca falou que a tecnologia por trás não irá importar – atualmente a comunidade gamer é avessa aos termos blockchain e NFT.
“Quem sabe tecnicamente como funciona o PIX? A gente sabe o que ele faz, não precisa de mais nada. Ele vai encontrar uma arma maneira no jogo, ele compra, é um NFT, mas ele não se importa com a tecnologia por trás”.
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