A terça-feira foi sangrenta para o mercado de criptoativos. No mercado internacional, o bitcoin voltou ao patamar dos US$ 6.400 e as outras criptomoedas tiveram quedas ainda mais expressivas.
No Brasil, de acordo com o Índice de Preço do Bitcoin (IPB), o BTC está operando em queda de -5,05%, sendo negociado a R$ 25.013. A mínima do dia foi de R$ 24.771.
Com essa queda, o preço voltou ao mesmo nível do início do mês de julho. O primeiro semestre do ano teve uma queda de 48%.
Desde a semana passada, entretanto, o volume negociado de bitcoin no mercado global recuperou-se ligeiramente para cerca de US$ 5 bilhões por dia, depois de cair abaixo da marca de US$ 3,5 bilhões. No Brasil, o mercado está bem devagar, principalmente após a Foxbit, uma das maiores exchanges do país, ter ficado uma semana inteira fora do ar.
Mar de sangue
Não teve para onde fugir, tudo está em forte queda. O Bitcoin, contudo, é uma das criptomoedas que mais está segurando firme, com apenas -2,39% nos últimos sete dias. Com isso, voltou a aumentar seu marketshare, que agora está em 43.2%, o maior dos últimos meses.
Criptomoedas como EOS, Litecoin, IOTA e algumas outras, sofreram um duro golpe e operam em quedas superiores a 10% nos últimos sete dias. As únicas que estão se salvando são a Ethereum Classic (ETC) e a Tezos, recém lançada.
Desde ontem, em consequência da desvalorização, o valor de mercado dos criptoativos caiu mais de US$ 23 bilhões.
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