O ano de 2024 consolidou a tese do Bitcoin e ouro como refúgios para proteção do dinheiro. De acordo com o Índice de Ganho Real do Grupo Studio (IGRGS), a criptomoeda teve um retorno real de 163,64% e o metal precioso de 23,28%.
Já aplicações conservadoras, como Selic e CDI, mantiveram ganhos reais de 5,74% e 5,73%, respectivamente. Outros investimentos, como o Ibovespa (-8,55%) e o IFIX (-8,02%), apresentaram resultados negativos quando ajustados pela inflação.
O ouro registrou um ganho real de 23,28%, beneficiando-se do aumento da incerteza global, como as tensões geopolíticas e a oscilação de juros nos mercados desenvolvidos, que aumentaram sua atratividade como porto seguro.
“O desempenho do ouro reflete a busca dos investidores por segurança em momentos de instabilidade global. As tensões geopolíticas e as mudanças nas políticas monetárias de grandes economias criam um ambiente propício para ativos que oferecem proteção, como o ouro, que segue sendo uma referência de resiliência em tempos incertos”, destaca Carlos Braga Monteiro, CEO do Grupo Studio.
Já o Bitcoin foi impulsionado pela adoção crescente por investidores institucionais, um ambiente macroeconômico favorável e a busca por diversificação em ativos descorrelacionados. A poupança, embora menos competitiva, encerrou o ano com um ganho real de 2,44%, destacando-se pela segurança para investidores conservadores em tempos de volatilidade.
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Para Monteiro, 2024 foi um ano repleto de contrastes, enquanto ativos tradicionais enfrentaram dificuldades em acompanhar a inflação e a volatilidade do mercado, as criptomoedas e o ouro despontaram como refúgios valiosos para investidores que buscaram diversificação.
“Esses resultados reforçam a importância de um planejamento financeiro estratégico, que considere tanto a proteção contra perdas reais quanto as oportunidades em classes de ativos menos convencionais”.
O desempenho dos investimentos conservadores também merece atenção, pontua Monteiro, “Selic e CDI seguem oferecendo segurança e retorno acima da inflação, o que é especialmente relevante em períodos de incerteza econômica”.
“Em 2024, acompanhamos oscilações na taxa básica de juros, com momentos de queda seguidos por um novo ciclo de alta, refletindo os desafios no controle da inflação. Essas variações trouxeram impactos mistos, fortalecendo a confiança dos investidores em aplicações conservadoras durante os momentos de alta, mas também exigindo uma reacomodação constante das expectativas econômicas e o ajuste no planejamento financeiro a longo prazo”, pondera Monteiro.
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