moedas de bitcoin e ethereum sobre mesa envernizada
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Depois de enfrentar um fim de semana volátil e com perdas, a abertura do preço do Bitcoin (BTC) desta segunda-feira (9) mostra uma recuperação bastante tímida para a maior criptomoeda do mercado, negociada em US$ 55.496 nesta tarde.

Na análise técnica, o gráfico diário do Bitcoin sugere que o padrão de ombro-cabeça-ombro foi concluído. O movimento ainda permitiu que o mercado testasse mais uma vez a região dos US$ 53 mil, um importante suporte observado ainda em fevereiro deste ano.

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“Fato é que com a redução na pressão de vendas, os compradores estão conseguindo, mesmo que sem grandes forças, se impor mais no mercado, tentando colocar a criptomoeda em alta mais uma vez”, avalia Beto Fernandes, analista da Foxbit.

Nos indicadores adjacentes, a banda de Bollinger serviu como suporte de preços, mirando os US$ 59 mil como possibilidade. Caso contrário, há outro suporte relevante em US$ 50,5 mil, descreve o analista.

O indicador RSI (Índice de Força Relativa) mira os 39 pontos, indicando um mercado mais vendido. Entretanto, há uma espécie de flâmula, sugerindo que há cada vez mais um equilíbrio entre compradores e vendedores. A tendência, então, é que o indicador rompa para um dos lados em breve, complementa Fernandes.

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Outra leitura interessante, ressalta o analista, vem do gráfico semanal. O preço do Bitcoin vem se sustentando dentro dos níveis de Fibonacci, sugerindo que a região atual é, sim, um suporte relevante para o mercado.

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Há ainda dois outros níveis que o mercado pode esperar, caso a pressão vendedora se intensifique, e os bulls do Bitcoin não estejam preparados para comprar: US$ 49,2 mil e US$ 43,6 mil. Este último marca o último canal lateral da criptomoeda, antes da pernada de alta que levou o token à máxima histórica de US$ 73 mil.

“Dentro deste período, vemos ainda uma possível bandeira de alta se formando. Ou seja, depois de uma alta de preços, o ativo entrou em uma breve tendência de baixa que, se seguir o padrão, costuma apontar para uma nova alta. É algo que vamos precisar acompanhar para prazos um pouco mais longos”, diz Fernandes.

Enquanto isso, completa, o RSI está em 45 pontos, respeitando o possível fundo comentado há algumas semanas. A tendência do indicador permanece de baixa, mas o mercado pode impedir novas descidas, com os compradores dominando as ações.

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Bitcoin encontra demanda compradora

Para a analista técnica e trader parceira da Ripio, Ana de Mattos, o preço do Bitcoin retomou o movimento de alta após atingir a mínima no dia 6 de setembro.

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“Após atingir a mínima de US$ 52.550 no dia 6 de setembro, o preço do Bitcoin encontrou demanda compradora, fazendo com que o preço da principal criptomoeda do mercado retomasse o movimento de alta”, diz Mattos. “Se houver continuidade da alta a fim de fazer um movimento corretivo da pernada de queda anterior, haverá resistência nos US$ 56.150 e US$ 57.700”, acrescenta. 

No entanto, “se houver continuidade do fluxo vendedor, os suportes estão nas regiões de liquidez dos US$ 51.360 e US$ 49.000”. 

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Para onde vai o Etheruem?

Acerca da performance de preço do Ethereum, a analista considerou o preço do ETH no dia 6 de setembro, de US$ 2.150, comparado aos números atuais, de cerca de US$ 2,3 mil.

“Ao analisar o fluxo, é possível observar que entrou um alto volume financeiro após o preço do Ethereum atingir a mínima no dia 6 de setembro, e este movimento sugere uma possível absorção por parte dos compradores. Para que haja a confirmação da absorção, o preço do Ethereum precisa superar a resistência dos US$ 2.380. Caso superada, o próximo alvo estará nos US$ 2.530”, explica.

“Os suportes de curto e médio prazo estão nas regiões de liquidez dos US$ 2.110 e US$ 1.900”, concluiu a analista.

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SUI é destaque na semana

Dentre as performances de preço de altcoins em setembro, a analista destaca a Sui (SUI) e sua valorização de 25% entre o sexto e o oitavo dia do mês, indo de US$ 0.788 para US$ 0.986. 

“Ao analisar o fluxo é possível observar que entrou um alto volume financeiro no momento em que o preço da SUI atingiu a máxima no dia 8 de setembro, sugerindo uma possível correção no preço até os suportes dos US$ 0.867 e US$ 0.827”, explica Mattos. “As resistências estão nas áreas de valor dos US$ 1.06 e US$ 1.20”.

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