A queda parece não ter fim. Cotado a US$ 6.500 uma semana atrás, o Bitcoin amargura uma desvalorização de 30% e já é negociado a US$ 4.400 nas principais bolsas de criptomoedas internacionais.
No Brasil, a criptomoeda também renova a mínima anual e é negociada a R$ 16.400, com uma queda diária de mais de 10% nesta terça (20).
O volume negociado nacional e internacional mais do que dobraram nos últimos dias. De acordo com o Coinmarketcap, US$ 8 bilhões foram negociados nas últimas 24 horas no Bitcoin ante uma média de US$ 3.8 bi. Nas corretoras brasileiras, depois de muitos meses, mais de 1.000 BTCs somados foram negociados em 1 dia.
Com a queda, o bitcoin acumula uma desvalorização de 65% no ano e de 78% desde o seu topo histórico. Em 2018, o BTC fechou o mês positivo em apenas três ocasiões: fevereiro, abril e julho.
Nesta segunda-feira (19), um trader e analista de criptomoedas conhecido como The Crypto Dog declarou que US$ 4.800, apesar de estar abaixo de US$ 6.300, não é ainda um fundo para o Bitcoin.
“$ 4800 não era um fundo, de qualquer maneira. A julgar pelo volume, ainda estamos muito longe de um fundo. Até agora, essa venda foi relativamente fraca (em termos de volume). Os longs (posições comprados) do BTC/USD estão subindo, enquanto shorts mal são tocados. Este despejo tem sido simples, e ninguém está interessado em comprar.”
O Crypto Dog reafirmou que um aumento no volume do Bitcoin poderia levar a um declínio para um intervalo perto de US$ 4.000. Desde então, o preço do BTC caiu de US $ 4.800 para US $ 4.250.
“Os ursos (vendedores) não estão nem empurrando, o BTC apenas está em queda livre. Despejo muito fraco, imagine como ficará quando o volume entrar. Uma reversão de curto prazo pode acontecer a qualquer momento – vender com alta alavancagem é uma ideia terrível.
Mercado em queda e Bitcoin Cash em pior situação
O Bitcoin Cash SV, uma das criptomoedas que se originou do hard fork caiu de US$ 170 para US$ 60 em um período de três dias.
Com a guerra pelo hash power entre SV e BCH, o preço do BCH caiu de US$ 450 para US$ 270, com o BCHABC sofrendo significativamente com o conflito.
Seguindo o ritmo, a maioria dos criptoativos operam em forte movimento de baixa e acumulam queda de mais de 30% na semana.
Entre o Top 20 do mercado, apenas o XRP, da Ripple, conseguiu segurar, com uma queda de apenas 14,34%, o que fez com que ele assumisse a segunda posição, deixando o Ethereum para trás.
Criptomoedas como NEO, Ethereum Classic e Tezos operam em quedas superiores a 40%.
O valor de mercado somado das criptos atingiu patamares menores que US$ 150 bi pela primeira vez no ano. A fim de comparação, em janeiro, a capitalização era de US$ 830 bi, uma queda de 80%.
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