O Bitcoin (BTC) recuperou o patamar de US$ 50 mil ao longo da segunda-feira (6) e acumula alta de mais de 8%. Nesta terça-feira (7), no momento da publicação deste texto, a unidade BTC é avaliada em US$ 51.400, conforme o Coinmarketcap.
Se na segunda-feira (6) todas as principais criptomoedas estavam em forte queda – algumas na casa dos dois dígitos – o movimento agora é de subida inclinada.
O Ethereum (ETH) acumula alta pouco mais de 10% nas últimas 24 horas, sendo vendido por US$ 4.388,61.
E a alta elevada segue por toda a lista das 20 criptomoedas com os maiores valores de mercado.
Cardano (ADA) com alta de mais de 13%, Solana (SOL) com 12%, XRP (XRP) pouco acima dos 9%, Polkadot (DOT) com mais que 13%, Dogecoin (DOGE) quase chegando em 11%, Shiba Inu (SHIB) flutuando entre 12% e 13%.
Assim como algumas quedas se destacaram pela profundidade na segunda, algumas chamam a atenção pelo vigor da subida nesta terça.
A Crypto.com Coin (CRO) subiu mais de 25%. A Avalanche (AVAX) bate na casa dos 20% de ganho e a Terra (Luna) tem alta de 17%.
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Para achar um token que está com desvalorização nas últimas 24 horas é preciso ir longe na lista. Trata-se do Waves (WAVES) que tem uma perda de 5,5% de valor nas últimas 24 horas.
Waves é o token da rede blockchain de mesmo, que se define em seu site como uma “comunidade baseada em tecnologias descentralizadas de cósgio aberto para construir apps escaláveis e user-friendly”.
Possíveis motivos da alta
O analista de criptomoedas e experiente trader, Marcel Pechman, entende que a alta tem dois principais motivos. Ele analisou a valorização do BTC em seu canal no YouTube.
Um é o mercado de cripto acompanhando a melhora das expectativas nos mercados tradicionais: o medo da variante Ômicron do Covid-19 diminuiu e o índice S&P 500 do mercado americano opera em alta.
Além disso, o analista afirma que o grupo de investidores que apostou na queda do bitcoin (“short”, no termo em inglês) já zerou suas posições e passou a acreditar que a moeda não cairá mais no momento.
“O pessoal que estava apostando contra o Bitcoin já se deu bem, provavelmente já zerou sua posição, tanto que tivemos o número de contratos abertos caindo bastante. Tem um medo que não sumiu, mas os indicadores de derivativos e o próprio sentimento do mercado mudou”, afirma Pechman.