O Bitcoin continua em forte tendência de alta e já é negociado acima de US$ 6.300. No Brasil, a criptomoeda também renova máxima anual e é cotada a R$ 25.356 às 7:50, horário de brasília.
Após uma queda momentânea de US$ 200 na sequencia do roubo de 7.000 BTC da Binance, o mercado passou a ignorar o evento e deu continuidade ao movimento de alta do Bitcoin, que teve ganhos de 12% desde então, em pouco mais de dois dias.
Analistas apontam que o Bitcoin agora se aproxima da principal faixa de preço do ativo, a região dos US$ 6.400, onde o BTC mais foi negociado durante o ano de 2018.
De acordo com Vinny Lingham, sócio da Multicoin Capital, se o bitcoin ultrapassar US$ 6.200, isso sinalizaria o início de outra grande alta. No twitter, ele disse:
“Dito isso, se conseguirmos quebrar US$ 6.200, isso provavelmente marcará o início de outra grande alta e poderá atingir novas máximas, mas se for pura especulação e outros ativos se beneficiarem desproporcionalmente do valor criado, é provável que não acabe bem de novo!”
Segundo o analista técnico brasileiro Fausto Botelho, o Bitcoin estaria agora na onda cinco, após o fim da onda quatro perto dos US$ 3.000.
“Eu espero que a gente rompa o ATH (máxima histórica) do bitcoin ainda esse ano”, diz Botelho em vídeo. E complementa dizendo que o final da onda cinco pode chegar nos US$ 64.000.
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Liderando com folga
As principais criptomoedas do mercado não conseguiram acompanhar a forte alta dos últimos dias e se mantiveram estáveis, com exceção da Binance Coin (BNB) que chegou a cair 20% após o roubo na Binance.
Com isso, o Bitcoin alcança agora 58% de marketshare do mercado de criptomoedas, seu maior nível desde dezembro de 2017, quando foi negociado próximo aos US$ 20.000.
Logo atrás, Ethereum e Ripple têm 9,65% e 6,56% respectivamente. A capitalização total do mercado está em US$ 192 bilhões, maior patamar de 2019.
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