Binance tem sob custódia US$ 71 bilhões em BTC, ETH, BNB, BUSD, mostram wallets divulgadas pela corretora

Corretora mostrou os endereços de seis criptomoedas para mostrar que possui liquidez e acalmar o mercado
binance celular trade gráfico

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Como havia prometido dias atrás numa tentativa de acalmar o mercado, a Binance revelou nesta quinta-feira (10) quantas criptomoedas possui sob gestão na sua plataforma, e a soma impressiona. A corretora possui o equivalente a US$ 71 bilhões dos seis principais ativos listados (BTC, ETH, USDT, BUSD, USDC, BNB), com base nas cotações desta manhã.

Mais da metade desse total (US$ 38,5 bilhões) vem de criptomoedas lançadas pela própria corretora: BUSD, sua stablecoin lastreada em dólar, e BNB, seu token nativo.

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De Bitcoin (BTC), a criptomoeda líder do setor, a Binance tem em hot e cold wallets um total de 475 mil BTC, cerca de US$ 8,2 bilhões na atual cotação do ativo no CoinMarketCap. 

O balanço de Ethereum (ETH) da corretora é de 4,8 milhões ETH, equivalente a US$ 6,1 bilhões, além de 58 milhões BNB, que representam cerca de US$ 16,8 bilhões.

A exchange possui quantias ainda mais significativas de stablecoins. São US$ 21,7 bilhões em BUSD, US$ 17,6 bilhões em USDT, e US$ 601 milhões em USDC.

Em resumo, o balanço da Binance das criptomoedas citadas é o seguinte:

  • Bitcoin (475 mil BTC) 
  • Ethereum (4,8 milhões de ETH) 
  • BNB (58 milhões de BNB)
  • USDT (17,6 bilhões de USDT) 
  • BUSD (21,7 bilhões de BUSD) 
  • USDC (601 milhões de USDC) 

Como os dados divulgados contemplam apenas seis criptomoedas, as reservas da Binance são ainda maiores do que U$ 71 bilhões, já que há centenas de tokens listados na plataforma.

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Em nota, a Binance disse que está tornando esses dados públicos para “permitir que os usuários estejam cientes e tomem decisões informadas e alinhadas com seus objetivos financeiros”.

O temor de insolvência das corretoras de criptomoedas se espalhou pela comunidade após a FTX, uma das maiores exchanges do mercado, travar os saques dos usuários e se afundar no que parece ser uma grave crise de liquidez.