Imagem da matéria: As 4 empresas pioneiras em aceitar Bitcoin como forma de pagamento
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Um estudo feito pelo banco de investimento Morgan Stanley em 2017 revelou que na época, a aceitação de Bitcoin por empresas havia caído “virtualmente a zero”. Sob a liderança de James E. Faucette, a pesquisa constatou que, das cinco empresas que haviam aceitado Bitcoin no ano anterior, apenas três continuavam fazendo isso.

Esse resultado, no entanto, pode soar surpreendente hoje, em razão de um detalhe importante na época: a análise focou apenas nos 500 maiores comércios online. “O banco destacou que esse dado é impressionante, considerando o crescimento explosivo do Bitcoin nos meses anteriores”, relatou um artigo do Yahoo Finance na ocasião.

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Mesmo com um número aproximado recente de empresas que aceitam criptomoedas no mundo, a comparação com dados de oito anos atrás revelaria um crescimento impressionante. Segundo o Coin ATM Radar, atualmente existem 38 mil caixas eletrônicos de criptomoedas distribuídos por 67 países, além de 235 mil prestadores de serviços cripto.

Para se ter uma ideia, só em Rolante, pequeno município do Rio Grande do Sul, pelo menos 180 lojas da cidade já usam o BTC como forma de pagamento. No Brasil inteiro, podemos encontrar em qualquer grande cidade algum comércio aceitando cripto. Assim como Rolante, estão espalhadas no mundo 430 comunidades que impulsionam a adoção do Bitcoin, conforme dados do BTCmap.

Dito isso, é possível afirmar que esse meio de pagamento cresceu significativamente devido à crescente confiança na maior criptomoeda do mundo, o Bitcoin, atualmente o nono ativo mais valioso do planeta.

Entre os meios de pagamento recentes, a verdadeira revolução ocorreu com o surgimento das criptomoedas. Elas não apenas simplificaram ainda mais as transações, mas também as tornaram seguras, transparentes e globais — a ponto de gigantes da gestão de ativos, como a BlackRock, passarem a incluí-las em produtos financeiros.

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Mas quem são as empresas pioneiras em aceitar Bitcoin como forma de pagamento? O Portal do Bitcoinfez um levantamento baseado em publicações sobre o tema e selecionou quatro delas. Confira abaixo:

Wikipedia — 2014

A Wikimedia Foundation, empresa-mãe da Wikipédia, passou a aceitar Bitcoin em 2014. Naquela época, argumentou que acrescentar a criptomoeda como uma opção de doações tornaria a contribuição para a entidade “o mais simples e inclusiva possível”. Posteriormente, além do BTC, a Wikipedia passou a aceitar também Bitcoin Cash (BCH) e Ethereum (ETH).

A empresa deixou de aceitar doações em Bitcoin em maio de 2022, após alguns membros da comunidade terem gerado extensos debates sobre os prós e contras das criptomoedas.

Overstock — 2014

A Overstock começou a aceitar Bitcoin como forma de pagamento em 2014 quando seu então diretor para Salt Lake City, Utah (EUA), Jonathan Johnson, desempenhou um papel crucial na iniciativa. Na época, a CCN informou que, nas primeiras 21 horas, o varejista processou US$ 124 mil em ordens com BTC.

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Três anos depois, Johnson afirmou que era loucura que a maioria dos varejistas ainda não aceitavam pagamentos com Bitcoin.

Naquela época, além da Overstock, poucas empresas aceitavam BTC. TigerDirect, Newegg, e Dish Network são apenas alguns dos nomes pioneiros. Uma petição no Change.Org solicitando que a Amazon aceitasse Bitcoin demonstrava que a comunidade da maior criptomoeda do mundo realmente desejava vê-la consolidada no mercado global.

Diferentemente de anos anteriores, um estudo sobre a adoção de criptomoedas realizado pelo site Traders of Crypto revelou os setores mais receptivos a esse tipo de pagamento. As empresas de viagens, incluindo sites de reservas, companhias aéreas e redes de hotéis, lideram a lista, seguidas por marketplaces e ONGs.

Knox Group — 2017

Foi também em 2017 que Dubai teve a primeira propriedade precificada em Bitcoin com a parceria da imobiliária Knox Group e a Bitpay; em 2018, 50 apartamentos de luxo foram vendidos em BTC.

Os preços dos apartamentos variavam de 15 a 16 BTC, cerca de R$ 450 mil na época.

Travala — 2019

Em 2019, a empresa de viagens anunciou a aceitação de Litecoin e Nano. Segundo informações da época no site Coin Rivet, a empresa também ampliou os pagamentos para incluir Bitcoin, XRP, Ethereum e o token nativo da Travala (AVA).

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