Usuários de transporte público na Argentina agora podem pagar suas passagens com Bitcoin. Essa facilidade não vale para todo o país, mas pelo menos em 37 cidades, incluindo Buenos Aires, segundo informações do site argentino Cripto 247.
Assim como no Brasil, em algumas cidades, a pessoa tem um cartão de passagens para pegar metrô, ônibus e outros tipos de transporte urbano, na Argentina se tem um cartão chamado Sube.
A diferença é que enquanto no Brasil, a recarga desses cartões que são feitas nos terminais ou até mesmo por meio da internet, só tem as opções em dinheiro ou cartão, no país vizinho se adotou a opção de recarga com Bitcoin.
O Sube seria mais um daqueles cartões de passagem convencionais, se não fosse pela solução de pagamento ofertada pela Bitex em parceria com a Alto Viaje, a qual fornece a plataforma de carregamento de cartões de viagem .
Essa empresa só aceitava apagamentos pelo PayPal e agora resolveu incluir as criptomoedas.
Com isso o usuário da Sube só terá de ter Bitcoins numa carteira virtual, a qual será transferida pela Bitex diretamente à Alto Viaje que transformará isso em créditos de passagem para ser usadas no metrô e ônibus.
Manuel Beaudroit, CMO da Bitex, afirma que o projeto serve para mostrar a importância que se tem o uso de criptomoedas como meio de troca na rotina das pessoas.
“Acreditamos que este tipo de projeto é de grande importância, pois traz a tecnologia tão disruptiva quanto o bitcoin para as pessoas comuns, demonstrando o verdadeiro valor e as aplicações que tem no dia a dia”.
Como funciona
O usuário do Sube pode carregar o cartão presencialmente nos locais apontados pelo site oficial — a lista inclui casas lotéricas e até quiosques com terminais automatizados — ou ainda de forma eletrônica, por meio de celular, tablet ou computador.
Segundo informações do site do governo argentino, a carga do cartão pode ser feita desde uso do homebanking quanto por meiode carteiras virtuais . Dentre elas está as da Alto Viaje que agora trabalha com bitcoin.
Para inserir crédito no Sube com Bitcoins, o usuário terá de transferir parte de suas criptomoedas que estão em sua carteira para a Alto Viaje . Essa transferência é feita pela corretora de criptomoedas Bitex.
Luciano Verardo, diretor da Alto Viaje, disse que a parceria com a Bitex permitiu que a empresa oferecesse recargas de bitcoins numa infraestrutura segura e testada.
“Queremos oferecer serviços seguros e inovadores, a aliança com a Bitex nos permite integrar pagamento com bitcoins e novas possibilidades de inclusão financeira”.
Usando Bitcoin no Brasil
A utilização de bitcoins e de outras moedas criptografadas como meio de troca já é uma realidade. Em Malta, um palácio foi posto à venda por 550 Bitcoins.
Já se pode fazer compras no mercado e pagar com criptomoedas, ao menos isso acontece em Rio das Ostras — Região dos Lagos no Rio de Janeiro.
A rede de supermercado Oásis anunciou em dezembro de 2018 que estava aceitando Bitcoin e outras criptomoedas.
Isso ocorreu graças ao sistema implementado pela CoinWise, uma empresa de soluções pagamento, que recebe em criptomoedas e três dias depois repassa o montante em reais para a empresa.
O que chama a atenção no caso argentino é que o Bitcoin está sendo usado no dia a dia para situações corriqueiras como pegar metrô e ônibus, o que aumenta muito a gama de novos usuários das criptomoedas, os quais nem precisam ser os chamados entusiastas.
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