O governo da Argentina anunciou na quarta-feira (07) a criação do Comitê Nacional de Blockchain. O novo órgão terá como objetivo organizar a implementação da Tecnologia Blockchain em âmbito nacional.
“Que esta tecnologia possa ser entendida como uma ferramenta disruptiva para otimizar os processos, políticas e serviços do Setor Público Nacional”, diz a publicação no Boletin Oficial do país.
O Comitê Nacional de Blockchain ficará sob a égide do Ministério de Inovação Pública e direção da atual secretária da pasta, Micaela Sánchez Malcolm, que tem como missão criar ações para promover a inovação e um governo digital. O Boletin ressalta que Sánchez terá que ter um visão para que se obtenha “o máximo aproveitamento das potencialidades da Tecnologia Blockchain”.
De acordo com a publicação, a tecnologia que surgiu com o bitcoin é uma das mais usadas no quesito de registro distribuído e que “têm se posicionado como uma alternativa tecnológica para promover a transparência dos processos e a abertura da informação ao público”.
“A tecnologia Blockchain surgiu como uma das maiores inovações no campo da tecnologia da informação, proporcionando a efetiva possibilidade de otimização dos processos do Setor Público e rastreabilidade, transparência e eficiência dos serviços que são prestados aos cidadãos por meio do registro de transações com maior níveis de segurança”, diz um trecho do comunicado.
A criação do Comitê parece fazer parte de uma maior regulamentação do Estado argentino em relação ao Bitcoin, criptomoedas e suas tecnologias relacionadas, conforme exigido pelas normas do International Financial Action Task Force (FATF) — Grupo de Ação Financeira Internacional, também conhecido pela sigla Gafi —, comentou o site Criptonoticias.
Segundo o site, o órgão internacional deve avaliar a Argentina no próximo ano e, por isso, o governo tomou algumas medidas para se adequar a seus regulamentos.
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