O site 99Bitcoins tem um medidor interessante da opinião pública sobre o Bitcoin: conta cada vez que veículos da imprensa e personalidades conhecidas explicitamente sugeriram o fim do criptoativo. Atualmente são 466 previsões de morte do BTC, segundo os números do portal na segunda-feira (21.)
Desde que aconteceu a quebra da FTX, foram dois vaticínios mortais. O mais recente foi no dia 15 de novembro, feito por Chetan Bhagat, em coluna para o jornal Times of India. O título do texto é direto: “Cripto está agora morto”.
Hi all,
— Chetan Bhagat (@chetan_bhagat) November 15, 2022
“Crypto is now dead: FTX, a cryptocurrency exchange, collapsed last week, proving a lot of cool guys horribly wrong,” my column in TOI today.
Do read and share! pic.twitter.com/A4ClVdHOt2
Já no dia 12 de novembro, a Ramp Capital escreveu no Twitter: “Cripto morreu hoje. Não vejo como se recuperar dessa riqueza geracional que se evaporou. A confiança evaporou”.
“Google, o Bitcoin morreu?”
Em junho, o número de pessoas querendo saber se o bitcoin morreu aumentou durante as quedas de preço daquele período, conforme mostrava uma disparada de pesquisas no Google pelo termo em inglês “bitcoin dead”.
Na plataforma do Google Trends, que monitora os assuntos mais comentados do momento, era possível visualizar que as buscas por “bitcoin dead” havia chegado ao nível mais alto desde a semana de 10 a 16 de dezembro de 2017.
Em momentos em que o bitcoin registra fortes quedas de preços por um período prolongado de tempo, é comum que céticos ou pessoas fora da comunidade se precipitem em declarar a “morte” da criptomoeda.
Mas ao longo da história, o bitcoin já comprovou repetidas vezes ser forte o suficiente para sair dos ciclos de baixa — uma tarefa que dependendo das condições do mercado, podem levar meses ou até anos.
Naquele momento, o portal 99bitcoins mostrava que a morte do bitcoin já havia sido declarada pela menos 455 vezes desde 2010.
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