Analistas esperam recorde do Bitcoin após eleição; Bernstein melhora projeção, mas ainda prevê queda com Kamala

Em geral, analistas avaliam que o Bitcoin deve subir forte, não importa quem vença a eleição, podendo chegar a US$ 200 mil em um ano
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Donald Trump e Kamala Harris (Fotos: Shutterstock)

O mercado de criptomoedas está ansioso para as eleições nos Estados Unidos, que tem grande potencial de impactar os preços do Bitcoin (BTC) e outros ativos, e na véspera do pleito, alguns analistas estão aproveitando para revisar suas projeções.

A disputa entre Kamala Harris e Donald Trump até pouco tempo tinha o republicano como o preferido da indústria cripto, mas isso começou a mudar nas últimas semanas, inclusive com pessoas importantes do setor apoiando a atual vice-presidente em sua campanha.

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Utilizando o histórico do Bitcoin, James Van Straten, analista sênior do CoinDesk, apontou que deve haver uma grande volatilidade nos próximos dias enquanto se aguarda o resultado da eleição – que pode demorar dias após a votação desta terça-feira (5) -, mas que a tendência é de alta, não importa quem vença.

Criado em 2009, o BTC chega agora a sua quarta eleição nos EUA. Dados das três vezes anteriores mostram que a maior criptomoeda do mundo sempre se recuperou posteriormente e nunca caiu de volta ao seu preço do dia da eleição. Se essa tendência ocorrer novamente, o preço do Bitcoin deve atingir um pico em cerca de um ano, afirma Straten.

Para se ter uma ideia, em 2012, na primeira eleição do Bitcoin, seu preço era de apenas US$ 11, saltando cerca de 12.000% em 12 meses, para US$ 1.100. Já em 2016, o BTC saiu de US$ 700 para em torno de US$ 18.000 em um ano, enquanto em 2020 o avanço foi de 478%, chegando a US$ 69 mil um ano depois do pleito.

De acordo com o analista, considerando a diminuição das altas em porcentagem, caso o movimento seja replicado nesta eleição, o Bitcoin deve apresentar uma alta de 47,8% nos próximos 12 meses, chegando a US$ 103.500 no quarto trimestre de 2025.

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Bitcoin pode cair com Kamala

Já analistas da empresa de pesquisa e corretagem Bernstein avaliam que, no curto prazo, o desempenho do Bitcoin pode ser bem diferente dependendo de quem vencer. Em setembro, eles previam que o BTC poderia cair para US$ 30 mil se Harris se tornasse presidente, mas agora eles melhoraram a previsão, ainda que se mantenha de queda.

Agora, a Bernstein projeta que a criptomoeda recue para até US$ 50 mil se a democrata vencer. Diferente da previsão mais otimista com Trump, que poderia levar o BTC a quebrar sua máxima histórica de quase US$ 74 mil, chegando a US$ 80 mil ou US$ 90 mil nas próximas semanas.

Apesar dessa visão, ela vale apenas para o curto prazo, e em um período mais longo, os analistas também defendem que o Bitcoin irá subir não importa quem seja o presidente dos EUA.

Para eles, a meta é um preço de US$ 200 mil para o BTC até o fim de 2025, sendo puxado principalmente pelo cenário econômico. Os impulsionadores do Bitcoin são a indisciplina fiscal dos EUA, níveis recordes de dívida e expansão monetária, aumentando a demanda por ativos tangíveis, além do sucesso dos ETFs à vista nos EUA.

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“O gênio do bitcoin saiu da garrafa e é difícil reverter esse curso. Nossa meta de preço do bitcoin para o final de 2025 continua sendo US$ 200.000, independentemente do resultado da eleição”, diz a Bernstein.

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