Os acionistas da Microsoft rejeitaram nesta terça-feira (10) durante a reunião anual da empresa uma proposta que orientava a gigante de tecnologia a considerar uma reserva estratégica de Bitcoin. A proposta, intitulada ‘Avaliação de Investimento em Bitcoin”, foi recomendada pelo Centro Nacional de Pesquisa em Políticas Públicas (NCPPR), um think tank que defende mercados livres nos EUA.
O NCPPR sugeriu que a Microsoft deveria considerar diversificar 1% de seus ativos totais em BTC como uma potencial proteção contra a inflação. De acordo com dados do Bloomberg, a Microsoft detém US$ 78,4 bilhões em dinheiro e títulos negociáveis em seu balanço, informou uma publicação do Coindesk.
A rejeição proposta, contudo, já era esperada, já que no mês passado os membros do Conselho pediram aos acionistas que votassem contra tal movimento.
A decisão dos acionistas da Microsoft de não verem tão cedo a maior criptomoeda do mundo como parte de seu patrimônio não mexeu com o valor das ações MSFT, ficando estável a US$ 445 neste fim de tarde de terça.
Por outro lado, o preço do Bitcoin caiu para a casa dos US$ 95 mil, anotando uma queda de quase 3% no período de 24 horas.
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Apelo de Michael Saylor à Microsoft
No início deste mês, o cofundador da MicroStrategy, Michael Saylor, até compartilhou uma estratégia detalhada de adoção do Bitcoin com o conselho de diretores da Microsoft, mas pelo visto não deu o resultado esperado.
Na ocasião, Saylor, cuja empresa detém US$ 42 bilhões em Bitcoin, demonstrou como a gigante da tecnologia poderia atingir até US$ 584 por ação e criar quase US$ 5 trilhões em valor para os acionistas até 2034 por meio de várias estratégias.
“O Bitcoin é o parceiro de fusão universal, perpétuo e lucrativo”, disse Saylor ao conselho, comparando a estratégia à aquisição de “uma empresa de US$ 100 bilhões crescendo 60% ao ano e com receita de 1x”.
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