Imagem da matéria: Facebook suspendeu usuária do Instagram dona da conta @metaverse e voltou atrás
A artista Thea-Mai Baumann Foto: (Reprodução/Instagram)

Ao que tudo indicava, a artista australiana Thea-Mai Baumann tinha tirado a sorte grande. Tendo criado em 2012 o perfil @metaverse no Instagram, viu-se “dona” de um dos domínios mais cobiçados possíveis após o Facebook anunciar que estava mudando seu nome para Meta.

A coincidência não parava apenas no nome. Thea-Mai tinha fundado uma empresa que prestava serviços de realidade aumentada chamada Metaverse Makeovers e tem profundo interesse em novas tecnologias e suas aplicações.

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Ao mudar o nome da empresa, o criador Mark Zuckerberg disse que o conceito do metaverso pode ser definido por um mundo no qual as pessoas vão se tornar parte da experiência de estar online, e não apenas olhar de fora, como é hoje em dia.

Logo após o anúncio, Thea-Mai Baumann, que tinha pouco mais de mil seguidores, passou a receber ofertas de compra do domínio e atenção.

Mas o bilhete dourado logo se tornou um problema. Seu perfil foi simplesmente suspenso no dia 2 de novembro com a justificativa: “Sua conta foi bloqueada por você se passar por outra pessoa”.

A história foi contada pelo jornal The New York Times, que entrevistou a artista australiana: “Essa conta é uma década da minha vida e do meu trabalho. Eu não queria que minha contribuição para o metaverso fosse varrida internet. Isso acontece com mulheres na área de tecnologia, com mulheres não brancas na área de tecnologia, o tempo todo”, disse ao veículo – Thea-Mai tem descendência vietnamita.

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A diretora do Instituto de Pesquisa da Propriedade Intelectual da Universidade de Melbourne, Rebecca Giblin, ressaltou em entrevista ao jornal americano o poder que a empresa tem sob seus produtos.

“O Facebook tem basicamente um poder livre para se apropriar de nome de usuários no Instagram. Isso pode ser bom, por exemplo, em casos em que ocorrem ofensas e quando alguém que se faz passar por outra pessoa”, disse Giblin ao NY Times.

“Mas o exemplo do @metaverse destaca a amplitude desse poder”, disse ela, acrescentando que, de acordo com as políticas do Facebook, os usuários “essencialmente não têm direitos”.

Após o The New York Times entrar em contato com a Meta (ex-Facebook) para saber mais detalhes do caso, um porta-voz do Instagram disse que foi um erro, mas não deu maiores detalhes do motivo da conta ter sido desativada.

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No dia 4 de dezembro o perfil voltou a estar disponível para a artista. Por enquanto o burburinho não gerou grandes retornos em popularidade: a conta tem pouco mais 1700 seguidores.

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