Imagem da matéria: Controladora do Mercado Bitcoin compra gestora com R$ 600 milhões sob custódia
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A 2TM, controladora do Mercado Bitcoin, adquiriu a gestora de recursos ParMais, de Florianópolis, conforme comunicado à imprensa divulgado nesta quinta-feira (20). O grupo também concluiu um investimento minoritário na FIDD Group que atua na administração, controladoria, custódia e distribuição de fundos.

Com as duas operações, a 2TM segue no seu propósito de construir a ponte real entre o mercado de criptoativos e blockchain e o mercado financeiro regulado.

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A ParMais, fundada em 2011, tem cerca de 600 milhões de reais em ativos sob gestão, mais de 1500 clientes e 45 funcionários. Toda a equipe da Wealth Management Tech será mantida

“Com a 2TM, vamos ter um ganho enorme de eficiência e tecnologia. Poderemos oferecer mais produtos, serviços e inovação”, disse no comunicado Annalisa Dal Zotto, CEO da ParMais. A executiva reforça que a empresa é a primeira Wealth Management Tech do Brasil, possui um uso intensivo em tecnologia e oferece produtos e serviços que os clientes teriam disponíveis apenas em plataformas exclusivas, como alguns segmentos high de bancos ou family offices, por exemplo.

Já a parceria com a FIDD permitirá que os 2,7 milhões de clientes das plataformas da 2TM consolidem investimentos alternativos e tradicionais dentro de uma mesma carteira. A parceria garante ao grupo 2TM o direito de aumentar a participação na FIDD daqui a dois anos.

“O cliente poderá ter bitcoins, altcoins, tokens, ativos digitais, colecionáveis, e também investimentos tradicionais como fundos de ações e multimercados”, disse em nota Gustavo Chamati, um dos fundadores do Mercado Bitcoin. “Vamos completar nosso portfólio de oferta de investimentos, oferecendo produtos regulados que a FIDD pode distribuir”.

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As duas operações também se conectam com outra empresa do grupo 2TM, a Bitrust, custodiante de criptoativos que só espera o sinal verde da Comissão de Valores Mobiliários para se tornar a primeira custodiante regulada de criptoativos do país. Com a autorização, a ParMais poderá estruturar fundos com exposição a criptoativos, administrados, controlados, custodiados e distribuídos pela FIDD, tendo a Bitrust como custodiante especialista de criptoativos, diz Chamati.

“Nós poderemos estruturar fundos com estratégias mais sofisticadas, graças à nossa expertise no tema, e com taxas melhores”, explica o executivo. Atualmente, a CVM só permite que fundos de investimento invistam em cripto, comprando cotas de fundos sediados no exterior.

Com a ParMais e a FIDD, já chegam a três as operações realizadas pela 2TM desde fevereiro. As transações fazem parte do pacote de investimento de R$ 200 milhões do grupo para este ano. Em fevereiro, a empresa comprou a Blockchain Academy. Em janeiro, a 2TM fez uma captação de recursos coliderada pela GP Investimentos e a Parallax Ventures.

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